O Carrefour França informou nesta quinta-feira (21) que a medida anunciada na quarta (20) sobre a venda de carnes do Mercosul se aplica apenas às lojas da rede na França. A medida provocou críticas por parte do Ministério da Agricultura do Brasil e também entidades ligadas ao setor de exportação de carnes.
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“Em nenhum momento ela se refere à qualidade do produto do Mercosul, mas somente a uma demanda do setor agrícola francês, atualmente em um contexto de crise. Todos os outros países onde o Grupo Carrefour opera, incluindo Brasil e Argentina, continuam a operar sem qualquer alteração e podem continuar adquirindo carne do Mercosul. Nos outros países, onde há o modelo de franquia, também não há mudanças”, informa a rede varejista em nota.
O CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, divulgou um comunicado nas suas redes sociais no qual afirma que a varejista se compromete a não vender carnes do Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, independentemente dos "preços e quantidades de carne" que esses países possam oferecer.
Assinada por Bompard, a carta foi endereçada a Arnaud Rousseau, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA). O CEO afirmou no texto que a decisão foi tomada após ouvir o "desânimo e a raiva" dos agricultores franceses, que protestam contra a proposta de acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.
“Em nenhum momento ela se refere à qualidade do produto do Mercosul, mas somente a uma demanda do setor agrícola francês, atualmente em um contexto de crise. Todos os outros países onde o Grupo Carrefour opera, incluindo Brasil e Argentina, continuam a operar sem qualquer alteração e podem continuar adquirindo carne do Mercosul. Nos outros países, onde há o modelo de franquia, também não há mudanças”, informa a rede varejista em nota.
O CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, divulgou um comunicado nas suas redes sociais no qual afirma que a varejista se compromete a não vender carnes do Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, independentemente dos "preços e quantidades de carne" que esses países possam oferecer.
Assinada por Bompard, a carta foi endereçada a Arnaud Rousseau, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA). O CEO afirmou no texto que a decisão foi tomada após ouvir o "desânimo e a raiva" dos agricultores franceses, que protestam contra a proposta de acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.