Maior importador de noz pecan do mundo, com 45 mil toneladas anuais da fruta, a China deve entrar na rota da produção brasileira na safra 2025. Vistoria de técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) à planta da Pecanita Agroindustrial, de Cachoeira do Sul, na semana passada, encaminhou a certificação da empresa para abastecer aquele mercado.
A Pecanita será a primeira a receber autorização para exportar aos chineses, após acordo comercial assinado entre os dois países em junho.
A Pecanita será a primeira a receber autorização para exportar aos chineses, após acordo comercial assinado entre os dois países em junho.
“Há três anos já temos certificações internacionais, como o Security Quality Food (SQF), para exportação. Já estávamos nos preparando para chegar a esse momento. Agora, atendendo a solicitação da autoridade em agricultura da China, o Mapa enviou técnicos para colher informações nossas. E conseguimos atender”, comemora Claiton Wallauer, diretor da Pecanita.
Na auditoria, os representantes do ministério buscaram entender o processo de beneficiamento da pecan feito pela empresa, bem como os cuidados com segurança alimentar, rastreabilidade e aplicação de normas internacionais.
Na auditoria, os representantes do ministério buscaram entender o processo de beneficiamento da pecan feito pela empresa, bem como os cuidados com segurança alimentar, rastreabilidade e aplicação de normas internacionais.
"Eles fizeram a averiguação de toda a documentação, viram a planta funcionando. Algumas adequações serão feitas, como é de praxe. Mas deveremos estar exportando para a China em 2025", salienta o empresário.
Dona do maior pomar de noz pecan da América do Sul, com cerca de 650 hectares em produção, em diferentes variedades, a empresa colhe em torno de 600 toneladas a 800 toneladas da fruta a cada safra. E processa cerca de 1,1 mil toneladas, incluindo produção de parceiros.
Mas já para o próximo ano, a Pecanita projeta industrializar até 2,5 mil toneladas de noz pecan, o que corresponde a quase um terço da produção nacional, estimada em 7 mil toneladas pelo Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan). Para isso, investiu cerca de R$ 5 milhões na construção de uma nova planta, que já está praticamente finalizada.
A empresa já exporta para a Europa, o Oriente Médio e outros países asiáticos. Mas a possibilidade de estabelecer um canal de negócios com a China muda o patamar da atividade no País. O aumento de demanda deve gerar a aproximação com produtores parceiros, para assegurar oferta de produto com qualidade. Wallauer acredita que sua empresa poderá atuar como uma espécie de abre-alas do setor para aquele mercado.
“Podemos nos tornar o funil de entrada da noz pecan brasileira na China. Uma ponte foi construída. Agora, vamos procurar nos apresentar àquele mercado, criando um Pipeline de vendas, e aproveitar o bom momento do dólar para exportação", projeta Wallauer, estimando uma comercialização de 1 mil toneladas a 1 mil toneladas, inicialmente.
O presidente do IBPecan, Eduardo Basso, não esconde o entusiasmo com o movimento e a conquista da Pecanita junto à China.
"É um marco importante! É um grande mercado e abre possibilidades para toda a indústria nacional de pecan. Para os produtores será, com certeza, um benefício, pois uma vez que se consegue trabalhar nesse mercado, abrem-se novas oportunidades e, certamente, melhores preços para todos".
O dirigente lembrou que a abertura de mercados, bem como a de criação de melhores possibilidades para os produtores e as indústrias tem sido a política adotada e trabalhada ao longo dos anos pelo IBPecan.
Dona do maior pomar de noz pecan da América do Sul, com cerca de 650 hectares em produção, em diferentes variedades, a empresa colhe em torno de 600 toneladas a 800 toneladas da fruta a cada safra. E processa cerca de 1,1 mil toneladas, incluindo produção de parceiros.
Mas já para o próximo ano, a Pecanita projeta industrializar até 2,5 mil toneladas de noz pecan, o que corresponde a quase um terço da produção nacional, estimada em 7 mil toneladas pelo Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan). Para isso, investiu cerca de R$ 5 milhões na construção de uma nova planta, que já está praticamente finalizada.
A empresa já exporta para a Europa, o Oriente Médio e outros países asiáticos. Mas a possibilidade de estabelecer um canal de negócios com a China muda o patamar da atividade no País. O aumento de demanda deve gerar a aproximação com produtores parceiros, para assegurar oferta de produto com qualidade. Wallauer acredita que sua empresa poderá atuar como uma espécie de abre-alas do setor para aquele mercado.
“Podemos nos tornar o funil de entrada da noz pecan brasileira na China. Uma ponte foi construída. Agora, vamos procurar nos apresentar àquele mercado, criando um Pipeline de vendas, e aproveitar o bom momento do dólar para exportação", projeta Wallauer, estimando uma comercialização de 1 mil toneladas a 1 mil toneladas, inicialmente.
O presidente do IBPecan, Eduardo Basso, não esconde o entusiasmo com o movimento e a conquista da Pecanita junto à China.
"É um marco importante! É um grande mercado e abre possibilidades para toda a indústria nacional de pecan. Para os produtores será, com certeza, um benefício, pois uma vez que se consegue trabalhar nesse mercado, abrem-se novas oportunidades e, certamente, melhores preços para todos".
O dirigente lembrou que a abertura de mercados, bem como a de criação de melhores possibilidades para os produtores e as indústrias tem sido a política adotada e trabalhada ao longo dos anos pelo IBPecan.