De Lavras do Sul
O primeiro dia da segunda edição do Universo Pecuária, em Lavras do Sul, na Campanha gaúcha, foi marcado por debates sobre desenvolvimento regional e sustentabilidade na pecuária, realizados nesta terça-feira (29). Com um dia ensolarado e quente, os visitantes puderam acompanhar discussões sobre as demandas dos principais setores da cidade e da região, participar dos remates de terneiros e conhecer as inovações do setor.
A secretária do Meio Ambiente, Marjorie Kauffmann, esteve presente no evento e participou de uma palestra e de debates com outros líderes do setor pecuário. Ela apresentou um panorama das emissões de carbono e dos compromissos ambientais do Rio Grande do Sul. "Estamos revisando internamente, na secretaria, as metodologias para medição das atividades, principalmente na agropecuária, a fim de reposicionar o Rio Grande do Sul quando o assunto é emissão de carbono. Queremos mostrar ao mundo nossas boas práticas", explicou. "O ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) é uma metodologia sustentável desenvolvida aqui no Estado. Temos muitas práticas positivas que precisam ser divulgadas, pois nossa pecuária não depende de desmatamento. Nossas metas são alcançar a neutralidade de carbono no sistema agroflorestal e agropecuário, além de compensar as emissões nas cidades", acrescentou.
O prefeito de Lavras do Sul, Sávio Johnston Prestes, lembrou que a catástrofe das enchentes de maio poderia ter impactado a realização da feira, mas destacou que o evento é fundamental para valorizar os potenciais de Lavras, uma ideia que surgiu antes mesmo da pandemia. "Acredito na tríade econômica da nossa região: agronegócio, turismo e mineração. Somos a única cidade da região fundada em torno da mineração de ouro, e nossa pecuária também pode atuar no sequestro de carbono", ressaltou.
Para o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, a feira, além de essencial, é icônica. “Lavras do Sul está em uma das regiões mais desafiadoras do nosso Estado, mas a feira mostra que, com vontade, tudo é possível”, afirmou. Ele destacou ainda que a pecuária não é um problema, mas uma solução. “O Brasil tem um potencial imenso para energias renováveis. O biocombustível, por exemplo, vem tanto da agricultura quanto da pecuária”, pontuou. Em sua visão, não se trata de negar as mudanças climáticas, mas de dar ao Brasil tempo para se adaptar às novas tecnologias sustentáveis sem prejudicar o desenvolvimento econômico.
Para as crianças, a feira foi uma oportunidade de aprender sobre a história da cidade e entender o potencial da pecuária. A diretora da Escola Estadual José Bernardo de Medeiros, Maria de Lourdes Moreira Marques, levou as turmas dos diferentes turnos e elogiou a organização do evento. "Está tudo muito bem feito. Considero que, para o comércio, a indústria e a agropecuária, é de grande valor, fruto de um trabalho que vem sendo construído há muito tempo. A inovação é, sem dúvida, um ponto de destaque desta edição", observou.
Francisco Abascal, presidente do Sindicato Rural de Lavras do Sul e organizador da feira, lembrou que a região já debate pecuária e sustentabilidade há mais de uma década. "Realizávamos o evento ‘O Pampa e o Gado’ há 12 anos, e agora estamos colhendo os frutos daquela época", disse. Ele ressaltou que o público presente neste primeiro dia foi “muito qualificado” e que o evento está crescendo, com palestras de grande interesse e a participação de importantes especialistas do setor.
A secretária do Meio Ambiente, Marjorie Kauffmann, esteve presente no evento e participou de uma palestra e de debates com outros líderes do setor pecuário. Ela apresentou um panorama das emissões de carbono e dos compromissos ambientais do Rio Grande do Sul. "Estamos revisando internamente, na secretaria, as metodologias para medição das atividades, principalmente na agropecuária, a fim de reposicionar o Rio Grande do Sul quando o assunto é emissão de carbono. Queremos mostrar ao mundo nossas boas práticas", explicou. "O ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) é uma metodologia sustentável desenvolvida aqui no Estado. Temos muitas práticas positivas que precisam ser divulgadas, pois nossa pecuária não depende de desmatamento. Nossas metas são alcançar a neutralidade de carbono no sistema agroflorestal e agropecuário, além de compensar as emissões nas cidades", acrescentou.
O prefeito de Lavras do Sul, Sávio Johnston Prestes, lembrou que a catástrofe das enchentes de maio poderia ter impactado a realização da feira, mas destacou que o evento é fundamental para valorizar os potenciais de Lavras, uma ideia que surgiu antes mesmo da pandemia. "Acredito na tríade econômica da nossa região: agronegócio, turismo e mineração. Somos a única cidade da região fundada em torno da mineração de ouro, e nossa pecuária também pode atuar no sequestro de carbono", ressaltou.
Para o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, a feira, além de essencial, é icônica. “Lavras do Sul está em uma das regiões mais desafiadoras do nosso Estado, mas a feira mostra que, com vontade, tudo é possível”, afirmou. Ele destacou ainda que a pecuária não é um problema, mas uma solução. “O Brasil tem um potencial imenso para energias renováveis. O biocombustível, por exemplo, vem tanto da agricultura quanto da pecuária”, pontuou. Em sua visão, não se trata de negar as mudanças climáticas, mas de dar ao Brasil tempo para se adaptar às novas tecnologias sustentáveis sem prejudicar o desenvolvimento econômico.
Para as crianças, a feira foi uma oportunidade de aprender sobre a história da cidade e entender o potencial da pecuária. A diretora da Escola Estadual José Bernardo de Medeiros, Maria de Lourdes Moreira Marques, levou as turmas dos diferentes turnos e elogiou a organização do evento. "Está tudo muito bem feito. Considero que, para o comércio, a indústria e a agropecuária, é de grande valor, fruto de um trabalho que vem sendo construído há muito tempo. A inovação é, sem dúvida, um ponto de destaque desta edição", observou.
Francisco Abascal, presidente do Sindicato Rural de Lavras do Sul e organizador da feira, lembrou que a região já debate pecuária e sustentabilidade há mais de uma década. "Realizávamos o evento ‘O Pampa e o Gado’ há 12 anos, e agora estamos colhendo os frutos daquela época", disse. Ele ressaltou que o público presente neste primeiro dia foi “muito qualificado” e que o evento está crescendo, com palestras de grande interesse e a participação de importantes especialistas do setor.
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Selo Terneiro Gaúcho
Feira é oportunidade para remate de terneiros
TÂNIA MEINERZ/JC
Além dos remates de terneiros, ovinos e cavalos, o evento também proporcionou um espaço para debater e divulgar iniciativas voltadas à produção gaúcha. Jacques Brasil de Souza, coordenador do projeto Terneiro Gaúcho, da Associação dos Núcleos de Produtores de Terneiros de Corte, destacou o impacto das feiras na promoção da pecuária. "É um processo vitorioso. Hoje, estamos elevando o padrão da carne gaúcha novamente", comentou.
Durante o Universo Pecuária, segundo Souza, serão discutidos os próximos passos para, em 2025, concretizar a identificação do terneiro gaúcho. "A feira é uma vitrine. É aqui que fazemos networking e planejamos os passos futuros. Queremos comercializar com certificação", concluiu.