As condições climáticas, em especial as chuvas em bom volume que caíram no Estado em meados da primeira semana de setembro, favoreceram a ampliação da semeadura de milho, que alcançou 37% da área projetada para a Safra 2024/2025. O dado consta no Informativo Conjuntural mais recente da Emater/RS-Ascar.
Conforme o documento, publicado semanalmente pela instituição, o avanço no plantio se dá, principalmente na metade Norte do Rio Grande do Sul. Na metade Sul, a maioria das áreas prossegue em preparação para o estabelecimento de lavouras.
As projeções da Emater/RS-Ascar para a safra de 2023/2024 é de um cultivo de 748.511 hectares de área, o que representaria uma queda de 7,47% em relação à temporada passada, cuja área foi de 808.916 hectares. A produção do milho, por sua vez, deve aumentar na safra 2024/2025, com cerca de 5,32 milhões de toneladas previstas (+18%), assim como a produtividade, que é projetada em 7.116 kg por hectare, o que significaria uma alta de aproximadamente 26% frente à safra 2023/2024.
O diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, explica que as perspectivas para a safra de milho estão muito associadas às questões do clima. Ele menciona que, conforme análises do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS), “há uma possibilidade de uma primavera com o evento La Niña no segundo semestre e com chuva um pouco inferior da normalidade, além de projeção de temperaturas abaixo normal, tendo, eventualmente, alguma geada tardia”, resume.
Para o verão, a tendência é também de chuva inferior ao nível tido como dentro da normalidade e projeção de temperaturas próximas da média para o período. “Observa-se que os agricultores têm aproveitado bem a janela de plantio, e as condições atuais do clima, que estão favorecendo a evolução da semeadura”, acrescenta Baldissera.
Em um âmbito macro, segundo análise do especialista da Safras & Mercado Paulo Molinari, a safra 2024/25 do milho está sendo desenhada em um cenário de preços ajustados no mercado internacional.
As projeções da Emater/RS-Ascar para a safra de 2023/2024 é de um cultivo de 748.511 hectares de área, o que representaria uma queda de 7,47% em relação à temporada passada, cuja área foi de 808.916 hectares. A produção do milho, por sua vez, deve aumentar na safra 2024/2025, com cerca de 5,32 milhões de toneladas previstas (+18%), assim como a produtividade, que é projetada em 7.116 kg por hectare, o que significaria uma alta de aproximadamente 26% frente à safra 2023/2024.
O diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, explica que as perspectivas para a safra de milho estão muito associadas às questões do clima. Ele menciona que, conforme análises do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS), “há uma possibilidade de uma primavera com o evento La Niña no segundo semestre e com chuva um pouco inferior da normalidade, além de projeção de temperaturas abaixo normal, tendo, eventualmente, alguma geada tardia”, resume.
Para o verão, a tendência é também de chuva inferior ao nível tido como dentro da normalidade e projeção de temperaturas próximas da média para o período. “Observa-se que os agricultores têm aproveitado bem a janela de plantio, e as condições atuais do clima, que estão favorecendo a evolução da semeadura”, acrescenta Baldissera.
Em um âmbito macro, segundo análise do especialista da Safras & Mercado Paulo Molinari, a safra 2024/25 do milho está sendo desenhada em um cenário de preços ajustados no mercado internacional.
No Brasil, segundo ele, as expectativas são de uma safra de verão com menor área plantada, devido à competitividade da soja e dificuldades de financiamento. Molinari afirma ainda que as condições climáticas e a exportação serão fundamentais para a definição dos preços do cereal. Conforme o especialista, no primeiro semestre de 2025, "teremos um mercado interno mais nervoso, potencialmente com preços mais altos e com abastecimento ajustado".
Cigarrinha-do-milho segue sendo ponto de atenção no RS
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado na última quinta-feira (12) pela Emater/RS-Ascar, as lavouras de milhos exibem, de modo geral, bom desenvolvimento e estande adequado de plantas. "A reposição do teor de umidade no solo proporcionou a continuidade dessas condições. Referente ao aspecto fitossanitário, as lavouras apresentam condições adequadas, mas persiste a preocupação com cigarrinha-do-milho, principal praga da cultura", aponta o documento técnico.
Ainda segundo o informativo, embora o monitoramento contínuo tenha sido realizado, e em alguns casos intervenções de controle tenham sido necessárias, a população do inseto permanece inferior à observada no mesmo período do ano anterior.
“É importante que o agricultor fique atento e busque os escritórios da Emater para receber as orientações do melhor trato fitossanitário e monitoramento dessa praga, conforme cada município e cada região, bem como de modo assertivo e no tempo adequado”, pontua o diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera.
Ainda segundo o informativo, embora o monitoramento contínuo tenha sido realizado, e em alguns casos intervenções de controle tenham sido necessárias, a população do inseto permanece inferior à observada no mesmo período do ano anterior.
“É importante que o agricultor fique atento e busque os escritórios da Emater para receber as orientações do melhor trato fitossanitário e monitoramento dessa praga, conforme cada município e cada região, bem como de modo assertivo e no tempo adequado”, pontua o diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera.
Semeadura em Santa Rosa chega a 75%
Entre as regionais que se destacam no avanço da semeadura do milho até o momento no Estado, estão Santa Rosa, com cerca de 75% da área projetada para a região já semeada, seguido de Ijuí, com 52%, Frederico Westphalen, com 45% e Soledade, com 40%.
“As demais regiões avançam na semeadura conforme a abertura da janela e dos elementos climáticos. A última região, que tradicionalmente planta mais tarde, é a de Caxias do Sul, que está iniciando agora o plantio, atingindo, até o momento, apenas 2% da área esperada semeada”, detalha Baldissera.
“As demais regiões avançam na semeadura conforme a abertura da janela e dos elementos climáticos. A última região, que tradicionalmente planta mais tarde, é a de Caxias do Sul, que está iniciando agora o plantio, atingindo, até o momento, apenas 2% da área esperada semeada”, detalha Baldissera.