No último dia 15, o agronegócio do Brasil e a China celebraram 50 anos de relações diplomáticas. Mais de um terço das exportações agropecuárias tem como destino o país asiático. A parceria sino-brasileira é marcada por uma relação ganha-ganha e se deve muito ao esforço de produtores rurais das mais variadas regiões e cadeias produtivas para atender o mercado chinês.
Em 2023, do total de exportações do agro, 36,% foram para a China, 13% para a União Europeia e 5,9% para os Estados Unidos, outros importantes parceiros comerciais do Brasil. O principal produto importado pelo país asiático no ano passado foi a soja em grãos, seguida pela carne bovina in natura e a celulose.
A diretora de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Sueme Mori, afirmou que a relevância do agro brasileiro no mercado internacional também está ligada ao aumento das importações chinesas. “Só para dar um exemplo, podemos citar o caso do milho. Em 2022, a China abriu o mercado para o grão, e no ano seguinte fomos o maior exportador de milho do mundo devido às compras chinesas”.
A análise da linha cronológica dessa relação comercial mostra as mudanças de patamares ao longo da história. Em 2000, o Brasil exportou cerca de US$ 20,5 bilhões em produtos agropecuários, sendo US$ 561 milhões, ou 3%, para a China. Já em 2023, o valor foi de US$ 166,5 bilhões e, desse total, US$ 60,2 bilhões foram enviados para o país asiático, saltando para 36%.
Há mais de 11 anos, China, Estados Unidos e União Europeia têm sido os três principais destinos das exportações do agro brasileiro. Desde 2013, a China ocupa a primeira posição.
Sueme destacou que com mais de 1 bilhão de pessoas, a segurança alimentar é uma prioridade pra o governo chinês. “Somos o principal fornecedor de alimentos para a China e ainda não atingimos o nosso ápice na produção agropecuária. Então ainda temos muito a crescer e a cooperar”.
A China é um mercado gigantesco e, de acordo com a diretora de Relações Internacionais da CNA, o país tem total condição de ampliar e diversificar as exportações, “sem reduzir o que já vendemos. Seria um complemento”.
É nesse sentido que se encaixa o Agro.BR, uma parceria da CNA com a Apex-Brasil. “A China é um dos mercados prioritários do projeto, inclusive temos um escritório em Xangai para apoiar o pequeno e médio produtor rural nesse processo de internacionalização e, consequentemente, de diversificação da nossa pauta”, disse.
Para a diretora, a relação do Brasil com a China é de ganha-ganha não só na área comercial, mas também de investimentos, tecnologia, e em outros temas de interesse comuns no cenário internacional.
“Esse relacionamento de 50 anos ainda tem potencial para ser estreitado. Podemos trabalhar com a China em diversos setores. O desenvolvimento tecnológico deles é impressionante e pode ser aproveitado na nossa produção agropecuária”, concluiu.
Em 2023, do total de exportações do agro, 36,% foram para a China, 13% para a União Europeia e 5,9% para os Estados Unidos, outros importantes parceiros comerciais do Brasil. O principal produto importado pelo país asiático no ano passado foi a soja em grãos, seguida pela carne bovina in natura e a celulose.
A diretora de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Sueme Mori, afirmou que a relevância do agro brasileiro no mercado internacional também está ligada ao aumento das importações chinesas. “Só para dar um exemplo, podemos citar o caso do milho. Em 2022, a China abriu o mercado para o grão, e no ano seguinte fomos o maior exportador de milho do mundo devido às compras chinesas”.
A análise da linha cronológica dessa relação comercial mostra as mudanças de patamares ao longo da história. Em 2000, o Brasil exportou cerca de US$ 20,5 bilhões em produtos agropecuários, sendo US$ 561 milhões, ou 3%, para a China. Já em 2023, o valor foi de US$ 166,5 bilhões e, desse total, US$ 60,2 bilhões foram enviados para o país asiático, saltando para 36%.
Há mais de 11 anos, China, Estados Unidos e União Europeia têm sido os três principais destinos das exportações do agro brasileiro. Desde 2013, a China ocupa a primeira posição.
Sueme destacou que com mais de 1 bilhão de pessoas, a segurança alimentar é uma prioridade pra o governo chinês. “Somos o principal fornecedor de alimentos para a China e ainda não atingimos o nosso ápice na produção agropecuária. Então ainda temos muito a crescer e a cooperar”.
A China é um mercado gigantesco e, de acordo com a diretora de Relações Internacionais da CNA, o país tem total condição de ampliar e diversificar as exportações, “sem reduzir o que já vendemos. Seria um complemento”.
É nesse sentido que se encaixa o Agro.BR, uma parceria da CNA com a Apex-Brasil. “A China é um dos mercados prioritários do projeto, inclusive temos um escritório em Xangai para apoiar o pequeno e médio produtor rural nesse processo de internacionalização e, consequentemente, de diversificação da nossa pauta”, disse.
Para a diretora, a relação do Brasil com a China é de ganha-ganha não só na área comercial, mas também de investimentos, tecnologia, e em outros temas de interesse comuns no cenário internacional.
“Esse relacionamento de 50 anos ainda tem potencial para ser estreitado. Podemos trabalhar com a China em diversos setores. O desenvolvimento tecnológico deles é impressionante e pode ser aproveitado na nossa produção agropecuária”, concluiu.