Faltando três semanas para o início da Expointer 2024, a conclusão dos trabalhos de recuperação e aprimoramento das estruturas do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio, segue um desafio para os organizadores. Obras mais complexas, como nos sistemas elétrico e hidráulico, ainda estão em andamento. Mas o governo do Estado garante que tudo estará pronto até 24 de agosto.
Em um breve passeio pelo parque, chamam a atenção as áreas escavadas para troca de tubulação e fiação. Em alguns pontos, aliás, água e energia ainda não foram restabelecidos. E os trabalhadores quebram cabeça e correm contra o tempo para resolver imprevistos.
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O cheiro de tinta mesmo nas áreas abertas evidencia que o mutirão de preparação para a mostra é intenso. Estandes e estruturas já estão sendo montados. Mas em espaços onde a água ficou acumulada durante a enchente de maio, muita coisa ainda terá de ser feita.
No tradicional Boulevar, que concentra lojas, restaurantes, empresas e outros negócios, o esforço nesta quinta-feira (1/7) era para instalação da nova cobertura do passeio. Enquanto isso, estabelecimentos privados mobilizavam trabalhadores terceirizados para habilitar esses espaços para a abertura ao público.
“Está tudo dentro do planejado. Claro que há muitas situações em que gostaríamos de já ter finalizado, como pavimentação e limpeza. Junto com a limpeza entra a questão estrutural. E ainda não demos início a essa etapa. Mas nada que fuja ao nosso controle”, diz o diretor de Eventos da Expointer, Carlos Eduardo Santana.
Segundo ele, todas as obras têm previsão de término a tempo para a feira, mesmo considerando dias de chuva. Santana observa que o objetivo é ir adiante da recuperação do que foi danificado e entregar um parque melhor do que estava antes da enchente.
Estão em andamento a revitalização das bilheterias, nos portões 3 e 7, a fachada da Casa do Gaúcho, a pavimentação de 4 mil metros de ruas e obras de melhoria de acessibilidade, por exemplo. As três esferas nas cores do Rio Grande do Sul, símbolo do parque, receberam nova pintura, e um novo acesso aos estacionamentos será criado, para agilizar a entrada e a saída de veículos durante a mostra.
Mas alguns pontos terão mesmo de ficar para o ano que vem. Por conta do atraso na assinatura do contrato, a substituição dos pisos dos pavilhões do Gado de Corte e do Comércio não serão efetuados agora, explica Santana, que garante uma experiência mais agradável aos visitantes durante a Expointer 2024.
“O que assusta é a sujeira que ainda pode ser vista no parque. Quando entrar a equipe estrutural, que vai acelerar esse trabalho, será outra impressão”, finaliza Santana.