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Publicada em 31 de Julho de 2024 às 15:48

Animais de argola inscritos na Expointer totalizam 3.458

Mesmo com os eventos climáticos, número de inscrições se manteve estável em relação ao ano passado

Mesmo com os eventos climáticos, número de inscrições se manteve estável em relação ao ano passado

Fernando Dias/Seapri/divulgação/jc
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A 47ª Expointer, que ocorrerá de 24 de agosto a 1º de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, vai contar com 3.458 animais de argola, os que vão a julgamento. Quase o mesmo número da edição do ano passado, com uma redução de 0,63%. São ovinos, bovinos de corte, de leite e mistos; zebuínos, bubalinos, equídeos, caprinos e pequenos animais (coelhos e chinchilas).“Em função dos eventos climáticos de maio, até achamos que a diminuição poderia ser maior. Isso demonstra a confiança dos expositores para a retomada de seus negócios. Será mesmo a feira da reconstrução”, acredita o comissário-geral da Expointer, Pablo Charão.Conforme ele, houve uma queda de 11% na participação de ovinos. “Por causa das enchentes, mas também devido à participação da espécie na Feira Nacional de Ovinos (Fenovinos) em julho”, explica. “Porém teremos uma estreia: a raça Dohne Merino, de dupla aptidão, de lã e carne, com origem na África do Sul”, destaca Charão.Nos bovinos de corte, haverá o retorno da raça Senepol, cuja última participação ocorreu em 2021. A participação dos zebuínos aumentou 3,77% em relação à última Expointer, com destaque para os animais da raça Nelore. “Dentro dessa raça, este ano, temos uma variação, a Nelore Pelagem, com julgamento em separado (os Nelores Pintados)”, conta o comissário-geral.Quanto aos bovinos de leite, o destaque fica por conta da raça Jersey, que aumentou em 89,39% o número de inscritos, em comparação a 2023, em função da exposição nacional que eles farão dentro da Expointer.“Nos equídeos, os Jumentos Pega participam com uma redução de 80%, mas em compensação, temos uma novidade: a inscrição de quatro mulas, cruzamento de éguas com jumentos”, diz Charão. Já nos pequenos animais, nesta edição houve um número maior de coelhos e chinchilas, um acréscimo de 44% em relação a 2023.Para Charão, a Expointer vem mantendo seus números praticamente estáveis em relação à participação de animais. “Esperamos um excelente evento de retomada para mostrar a força do povo gaúcho”.Aves e pássaros não participamNesta edição, os pássaros e as aves não vão participar. Para a decisão, o Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) levou em consideração as ações de contenção do foco de doença de Newcastle (DNC) em estabelecimento comercial no município de Anta Gorda (RS), e a discussão técnica ocorrida no âmbito do Comitê Estadual de Sanidade Avícola (Coesa). “Estão sendo aplicadas as medidas de contenção e mitigação, conforme o Plano de Contingência Geral, e parte específica pelo Serviço Veterinário Oficial”, explica a diretora do Departamento, Rosane Collares.“Para a realização das atividades foi mobilizado o Grupo Especial de Atenção a Suspeitas de Enfermidades Emergenciais (GEASE/RS), grupo de emergência formado para esse tipo de atividade”, explica Rosane. “Para a coordenação dos trabalhos foi estabelecido um Centro de Operações localizado no município. Fo
A 47ª Expointer, que ocorrerá de 24 de agosto a 1º de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, vai contar com 3.458 animais de argola, os que vão a julgamento. Quase o mesmo número da edição do ano passado, com uma redução de 0,63%. São ovinos, bovinos de corte, de leite e mistos; zebuínos, bubalinos, equídeos, caprinos e pequenos animais (coelhos e chinchilas).

“Em função dos eventos climáticos de maio, até achamos que a diminuição poderia ser maior. Isso demonstra a confiança dos expositores para a retomada de seus negócios. Será mesmo a feira da reconstrução”, acredita o comissário-geral da Expointer, Pablo Charão.

Conforme ele, houve uma queda de 11% na participação de ovinos. “Por causa das enchentes, mas também devido à participação da espécie na Feira Nacional de Ovinos (Fenovinos) em julho”, explica. “Porém teremos uma estreia: a raça Dohne Merino, de dupla aptidão, de lã e carne, com origem na África do Sul”, destaca Charão.

Nos bovinos de corte, haverá o retorno da raça Senepol, cuja última participação ocorreu em 2021. A participação dos zebuínos aumentou 3,77% em relação à última Expointer, com destaque para os animais da raça Nelore. “Dentro dessa raça, este ano, temos uma variação, a Nelore Pelagem, com julgamento em separado (os Nelores Pintados)”, conta o comissário-geral.

Quanto aos bovinos de leite, o destaque fica por conta da raça Jersey, que aumentou em 89,39% o número de inscritos, em comparação a 2023, em função da exposição nacional que eles farão dentro da Expointer.

“Nos equídeos, os Jumentos Pega participam com uma redução de 80%, mas em compensação, temos uma novidade: a inscrição de quatro mulas, cruzamento de éguas com jumentos”, diz Charão. Já nos pequenos animais, nesta edição houve um número maior de coelhos e chinchilas, um acréscimo de 44% em relação a 2023.

Para Charão, a Expointer vem mantendo seus números praticamente estáveis em relação à participação de animais. “Esperamos um excelente evento de retomada para mostrar a força do povo gaúcho”.

Aves e pássaros não participam

Nesta edição, os pássaros e as aves não vão participar. Para a decisão, o Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) levou em consideração as ações de contenção do foco de doença de Newcastle (DNC) em estabelecimento comercial no município de Anta Gorda (RS), e a discussão técnica ocorrida no âmbito do Comitê Estadual de Sanidade Avícola (Coesa). “Estão sendo aplicadas as medidas de contenção e mitigação, conforme o Plano de Contingência Geral, e parte específica pelo Serviço Veterinário Oficial”, explica a diretora do Departamento, Rosane Collares.

“Para a realização das atividades foi mobilizado o Grupo Especial de Atenção a Suspeitas de Enfermidades Emergenciais (GEASE/RS), grupo de emergência formado para esse tipo de atividade”, explica Rosane. “Para a coordenação dos trabalhos foi estabelecido um Centro de Operações localizado no município. Fo

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