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Publicada em 19 de Junho de 2024 às 18:32

Setor arrozeiro ganha prazo para mostrar alternativas a importações

Reunião em Brasília abriu caminho para busca de solução de consenso sobre a cultura

Reunião em Brasília abriu caminho para busca de solução de consenso sobre a cultura

ANTONIO NETO/CONAB/JC
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Claudio Medaglia
Claudio Medaglia Repórter
Representantes da Câmara Setorial do Arroz e da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) classificaram como "produtiva" a reunião ocorrida nesta quarta-feira (19) com os ministros do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, da Agricultura e da Pecuária, Carlos Fávaro, e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto. Do encontro, o setor ganhou entre uma semana e 10 dias para construir e apresentar alternativas à importação do cereal, que segue na intenção do governo.
Representantes da Câmara Setorial do Arroz e da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) classificaram como "produtiva" a reunião ocorrida nesta quarta-feira (19) com os ministros do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, da Agricultura e da Pecuária, Carlos Fávaro, e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto. Do encontro, o setor ganhou entre uma semana e 10 dias para construir e apresentar alternativas à importação do cereal, que segue na intenção do governo.
"Abrimos um diálogo importante e vamos procurar aproveitar para colaborar com medidas que atendam à ideia do governo federal sem prejudicar a cadeia. Precisamos conversar com industrias e cooperativas e ver possibilidades", disse o presidente da Federarroz, Alexandre Velho.
Enquanto isso, está em fase de finalização a revisão das normas para elaboração de novo edital para a compra de arroz pela Conab. A companhia está autorizada a comprar até 1 milhão de toneladas do produto, de forma emergencial, sob o argumento da necessidade de minimizar perdas com aa tragédia climática no Rio Grande do Sul, que produz 70% do cereal.
Durante a reunião, o setor arrozeiro firmou posição contrária à medida. "O governo tem um olhar de mercado, no qual busca um equilíbrio de preços. Temos alguns dias para trabalhar no assunto", completou o dirigente.

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