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Publicada em 20 de Maio de 2024 às 18:18

Avicultura já contabiliza perda de R$ 182,9 milhões com enchentes

Perda com aves de corte, pintos, matrizes e ovos já chega a R$ 61,4 milhões

Perda com aves de corte, pintos, matrizes e ovos já chega a R$ 61,4 milhões

CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
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Agências
Informações coletadas pela Organização Avícola do Rio Grande do Sul desde o dia 5 de maio apontam prejuízos da ordem de R$ 182,9 milhões até esta segunda-feira (20) em função do desastre climático que atinge o Rio Grande do Sul. Os números, preliminares, consideram perdas com aves, genética, estruturas e liquidez, entre outros aspectos da cadeia produtiva.
Informações coletadas pela Organização Avícola do Rio Grande do Sul desde o dia 5 de maio apontam prejuízos da ordem de R$ 182,9 milhões até esta segunda-feira (20) em função do desastre climático que atinge o Rio Grande do Sul. Os números, preliminares, consideram perdas com aves, genética, estruturas e liquidez, entre outros aspectos da cadeia produtiva.
Somente com aves de corte, poedeiras, pintos de corte, ovos férteis, matrizes, pintos de corte e de postura caipira, produção de ovos e eclosão de pintos já totalizam R$ 20 milhões, indicam a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no Estado do RS (Sipargs). Há ainda perdas parciais ou totais em 20 aviários, fábricas de ração inundadas, indústrias de processamento de alimentos com maquinário e equipamentos destruídos.

Leia mais: Setor avícola foca pauta fiscal e novos mercados para suportar crise

Quatro frigoríficos estão com atividades paralisadas, equipamentos e motores danificados, rede elétrica, tubulações, geradores e caixas d’água. Equipamentos de aviários destruídos, comedouros, bebedouros e ninhos prejudicados aumentando prejuízos de produtores.
O comprometimento da adimplência de clientes atingidos diretamente pelas enchentes, como mini-mercados, mercados e supermercados, também preocupa. Com perda de todo o estoque e sem capacidade operacional, há possibilidade de não conseguirem pagar as dívidas de curto prazo.
Em nota, a Asgav indica que o faturamento das indústrias sofrerá impacto. E que haverá perdas de veículos, caminhões, estoques de embalagens e estoques de ração.
“A situação requer máxima atenção das autoridades governamentais, bancos e instituições, pois produtores e indústrias atingidas necessitam, e necessitarão, de recursos emergências com agilidade e sem excessos de burocracias e entraves que poderão inviabilizar muitas atividades rurais, empregos e produção de alimentos”, afirmam as entidades.
Ainda está em fase de avaliação o levantamento dos prejuízos de algumas indústrias e produtores, que deverão ser atualizadas.

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