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Publicada em 25 de Março de 2024 às 16:52

AGCO para parte da operação na fábrica de colheitadeiras em Santa Rosa

Paralisação visa readequar produção à demanda de mercado sem demitir, justifica a AGCO

Paralisação visa readequar produção à demanda de mercado sem demitir, justifica a AGCO

PREFEITURA DE SANTA ROSA/DIVULGAÇÃO/JC
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Claudio Medaglia
Claudio Medaglia
A AGCO deu início nesta segunda-feira (25) a um período de suspensão temporária de parte das operações na unidade de Santa Rosa, no Noroeste do Rio Grade do Sul, responsável pela produção de colheitadeiras. A medida, conforme nota divulgada pela empresa, foi ajustada em acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rosa no dia 11 de março e pode durar até três meses.De acordo com a empresa, a decisão foi tomada após “criteriosa análise dos cenários de mercado”. A interrupção das atividades atinge 350 colaboradores e visa “readequar a produção à demanda atual de mercado, mantendo o nível de emprego”, diz nota enviada ao Jornal do Comércio pela assessoria da multinacional americana.
A AGCO deu início nesta segunda-feira (25) a um período de suspensão temporária de parte das operações na unidade de Santa Rosa, no Noroeste do Rio Grade do Sul, responsável pela produção de colheitadeiras. A medida, conforme nota divulgada pela empresa, foi ajustada em acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rosa no dia 11 de março e pode durar até três meses.

De acordo com a empresa, a decisão foi tomada após “criteriosa análise dos cenários de mercado”. A interrupção das atividades atinge 350 colaboradores e visa “readequar a produção à demanda atual de mercado, mantendo o nível de emprego”, diz nota enviada ao Jornal do Comércio pela assessoria da multinacional americana.
A empresa argumenta que o movimento é necessário frente aos “desafios enfrentados” para que a AGCO siga atuando de maneira sólida, cumprindo os compromissos de “levar aos seus clientes as mais modernas soluções agrícolas”. A nota assegura que todos os esforços e atuação estão de acordo com as melhores práticas de gestão e reconhece a importância dos colaboradores para a empresa e o desenvolvimento agrícola e econômico do País.
O lay-off na AGCO repete movimento feito pela John Deere, cuja paralisação na unidade da vizinha Horizontina também se iniciou nesta segunda-feira, mas em caráter total. Na John Deere, conforme adiantou o JC, a suspensão das atividades será de 60 dias, mas pode se estender por até cinco meses, conforme acordo com os trabalhadores.
A situação retrata o cenário de mercado travado no setor, com queda nas vendas e estoques nas concessionárias gaúchas. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq) vem verificando, desde o ano passado, retração nas vendas que ronda a casa dos 13%. Nesta quarta-feira, a entidade divulga nova análise e projeção para o segmento.

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