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Publicada em 10 de Janeiro de 2024 às 13:37

Produção de milho será de 116,9 milhões de t em 2024, projeta IBGE

A primeira safra de milho foi projetada em 26,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 3,3% ante 2023

A primeira safra de milho foi projetada em 26,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 3,3% ante 2023

Fernando Dias/SEAPDR/JC
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Agência Estado
O Brasil deve colher 116,9 milhões de toneladas de milho em 2024, uma redução de 10,8% em relação à safra colhida em 2023. Os dados são do terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola deste ano, divulgado nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A projeção é 1,4% menor que o estimado no segundo prognóstico.
O Brasil deve colher 116,9 milhões de toneladas de milho em 2024, uma redução de 10,8% em relação à safra colhida em 2023. Os dados são do terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola deste ano, divulgado nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A projeção é 1,4% menor que o estimado no segundo prognóstico.
A primeira safra de milho foi projetada em 26,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 3,3% ante 2023.
"Com exceção do Rio Grande do Sul, que teve sua safra de 2023 muito prejudicada pelo clima e, em 2024, deve ter sua produção recuperada. Nas demais Unidades da Federação produtoras aguarda-se uma queda na produção. As principais causas são a falta de chuvas na região Centro-Oeste, e o excesso de água no Sul. Além dos preços, que não reagiram como o esperado", justificou o IBGE.
Já a segunda safra do grão deve somar 90,1 milhões de toneladas em 2024, queda de 12,8% em relação a 2023. Em virtude das condições climáticas desfavoráveis, houve atraso no plantio de soja em algumas regiões produtoras, reduzindo a janela de plantio para a segunda safra de milho.
"Com exceção de São Paulo e Pará, nas demais Unidades da Federação produtoras a safra deve cair em função das expectativas negativas com o clima e o declínio da área plantada, já que os preços do produto não estão incentivando o aumento dos investimentos nas lavouras. Vale ressaltar, o patamar de comparação elevado em relação a 2023", completou o instituto.

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