A safra de arroz 2023/2024 vem trazendo grandes desafios para os produtores em função das questões climáticas devido aos volumes de chuvas maiores do que o normal neste período de plantio. A afirmação é do presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, ao comentar o momento da cultura. Mas, segundo o dirigente, embora isso traga atrasos no preparo da lavoura e no plantio, a expectativa é de uma boa colheita, pois grande parte da lavoura foi plantada dentro do período recomendado e está com bom desenvolvimento, pois os problemas foram pontuais nas lavouras implantadas da cultura e não afetaram o desenvolvimento de forma geral.
Conforme o presidente da Federarroz, no ano de 2023 houve uma ligeira elevação da área cultivada da cultura no Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional do grão. Segundo o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o aumento será de 7,5%. "Preços um pouco melhores para o arroz, além do risco climático em função da previsão de El Niño, especialmente para a soja em áreas baixas, trouxe junto com esta questão da valorização um estímulo para que os produtores voltassem a cultivar uma área ligeiramente maior do que na última safra", destaca.
Velho salienta que não se tem dúvida que esta valorização da cotação veio em função de uma diminuição muito grande na área cultivada nos últimos anos, que já foi de mais de 1,2 milhão de hectares no Estado e que veio para 840 mil na última safra. "Isto é reflexo de muitos anos de baixa rentabilidade na cultura do arroz e, consequentemente, o produtor vem aumentando a rotação de culturas e buscando alternativas devido a esta falta de renda por muitos anos", observa.
O presidente da Federarroz frisa ainda que, embora seja um ano de El Niño, nunca se teve uma área tão grande de arroz em cima de resteva de soja. "Aumentou o plantio direto e, consequentemente, embora, com esta questão climática, tivemos uma melhor condição de enfrentar o El Niño com uma maior área de arroz em cima dessa resteva de soja em função de que o plantio direto tem aumentado", salienta.
De acordo com o dirigente, a expectativa é de uma tranquilidade com relação ao abastecimento do mercado interno em 2024 com esta recuperação de área. "Esperamos, com isso, continuar exportando, buscando mercados, pois essa referência de preços no porto também nos ajuda inclusive com as cotações no mercado interno", ressalta Velho.
Conforme o presidente da Federarroz, no ano de 2023 houve uma ligeira elevação da área cultivada da cultura no Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional do grão. Segundo o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o aumento será de 7,5%. "Preços um pouco melhores para o arroz, além do risco climático em função da previsão de El Niño, especialmente para a soja em áreas baixas, trouxe junto com esta questão da valorização um estímulo para que os produtores voltassem a cultivar uma área ligeiramente maior do que na última safra", destaca.
Velho salienta que não se tem dúvida que esta valorização da cotação veio em função de uma diminuição muito grande na área cultivada nos últimos anos, que já foi de mais de 1,2 milhão de hectares no Estado e que veio para 840 mil na última safra. "Isto é reflexo de muitos anos de baixa rentabilidade na cultura do arroz e, consequentemente, o produtor vem aumentando a rotação de culturas e buscando alternativas devido a esta falta de renda por muitos anos", observa.
O presidente da Federarroz frisa ainda que, embora seja um ano de El Niño, nunca se teve uma área tão grande de arroz em cima de resteva de soja. "Aumentou o plantio direto e, consequentemente, embora, com esta questão climática, tivemos uma melhor condição de enfrentar o El Niño com uma maior área de arroz em cima dessa resteva de soja em função de que o plantio direto tem aumentado", salienta.
De acordo com o dirigente, a expectativa é de uma tranquilidade com relação ao abastecimento do mercado interno em 2024 com esta recuperação de área. "Esperamos, com isso, continuar exportando, buscando mercados, pois essa referência de preços no porto também nos ajuda inclusive com as cotações no mercado interno", ressalta Velho.