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Estado realiza ações multidisciplinares para manter a gripe aviária longe das granjas do RS
Estado tem hoje quatro focos de influenza em aberto, registrados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres
Um esforço coletivo e multidisciplinar, que envolve diversas secretarias estaduais e governos municipais, tem conseguido manter o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade, o H5N1, do lado de fora das granjas comerciais do Rio Grande do Sul. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) vem se reunindo periodicamente com as secretarias estaduais da Saúde, do Meio Ambiente e Infraestrutura e da Segurança Pública, além da Casa Civil, para organizar as estratégias de vigilância da gripe aviária no litoral do Estado, onde os casos têm se concentrado.
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A Seapi também publicou, em 10 de outubro, a Nota Técnica nº 10/2023, com orientações sobre o controle da influenza aviária. O documento contém indicações para a população em geral e medidas de biossegurança para operadores com sequência de colocação e retirada de equipamentos, recolhimento e destinação de carcaças e desinfecção.
“O alinhamento é constante para evitarmos a disseminação do vírus. Sabemos dos riscos que a doença oferece, e as equipes da Seapi têm trabalhado em ações de vigilância ativa para levar informações para a população e conscientizar sobre medidas que são necessárias neste momento”, explica o secretário da Agricultura, Giovani Feltes.
Com a mediação da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), a Seapi também tem se articulado com os municípios litorâneos do Estado no enfrentamento à enfermidade.
Equipes das unidades locais da Seapi estão atuando no atendimento e na investigação dos casos suspeitos, além de auxiliar e orientar prefeituras sobre procedimentos para recolhimento, enterrio e desinfecção dos equipamentos e maquinários. “Também estamos oferecendo os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os servidores das prefeituras que estão realizando os enterrios", conta a coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola, Ananda Kowalski.
“Na área ambiental, a Secretaria do Meio Ambiente e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental têm sido pautadas com relação à destinação adequada das carcaças dos animais. O objetivo é controlar a contaminação do meio ambiente e das pessoas, principalmente na faixa de praia”, informa o secretário adjunto da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marcelo Camardelli. A orientação está na Instrução Normativa Sema e Fepam nº 3/2023, que estabelece o procedimento e as ações para o descarte dos animais mortos.
O Estado tem hoje quatro focos de influenza em aberto, registrados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres (em mamíferos aquáticos) e em São José do Norte (em ave silvestre). Outro foco foi detectado em maio na Reserva do Taim, também em aves silvestres, mas já foi encerrado após evidências epidemiológicas e colheitas negativas.
O protocolo adotado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é de que, no momento em que uma espécie apresenta laudo positivo para a gripe aviária, animais da mesma espécie que sejam encontrados doentes ou mortos devem ser tratados como casos positivos da enfermidade, sem necessidade de colheita de amostras e exame diagnóstico.
Até o momento, as seguintes espécies tiveram laudo positivo para a gripe aviária em território gaúcho: cisne-de-pescoço-preto, trinta-réis-real, lobo-marinho e leão-marinho. Foram contabilizados 577 mamíferos aquáticos (leão-marinho e lobo-marinho) enterrados por conta da influenza no Estado.
O Serviço Veterinário Oficial já acumula 5.625 ações de vigilância ativa desde janeiro de 2023, com estimativa de 6,84 milhões de aves observadas; além de 3.456 ações de educação sanitária, com alcance estimado de 3 milhões de pessoas. A vigilância passiva recebeu 159 notificações de casos suspeitos, com colheita de amostras em 37 dessas ocorrências e quatro casos confirmados. Nenhum desses casos são de aves de produção – o que mantém o status sanitário do Estado e do país. O painel de acompanhamento de todas as ações pode ser consultado aqui.
O Rio Grande do Sul é o terceiro maior exportador de ovos, o terceiro maior produtor de frango de corte e o maior exportador de carne do peru do Brasil. A avicultura, tanto comercial como de subsistência, está presente em 239 mil estabelecimentos agropecuários do Estado, representando mais de 50% do total de 400 mil estabelecimentos registrados no Sistema de Defesa Agropecuária da Seapi.
A Seapi também publicou, em 10 de outubro, a Nota Técnica nº 10/2023, com orientações sobre o controle da influenza aviária. O documento contém indicações para a população em geral e medidas de biossegurança para operadores com sequência de colocação e retirada de equipamentos, recolhimento e destinação de carcaças e desinfecção.
“O alinhamento é constante para evitarmos a disseminação do vírus. Sabemos dos riscos que a doença oferece, e as equipes da Seapi têm trabalhado em ações de vigilância ativa para levar informações para a população e conscientizar sobre medidas que são necessárias neste momento”, explica o secretário da Agricultura, Giovani Feltes.
Com a mediação da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), a Seapi também tem se articulado com os municípios litorâneos do Estado no enfrentamento à enfermidade.
Equipes das unidades locais da Seapi estão atuando no atendimento e na investigação dos casos suspeitos, além de auxiliar e orientar prefeituras sobre procedimentos para recolhimento, enterrio e desinfecção dos equipamentos e maquinários. “Também estamos oferecendo os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os servidores das prefeituras que estão realizando os enterrios", conta a coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola, Ananda Kowalski.
“Na área ambiental, a Secretaria do Meio Ambiente e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental têm sido pautadas com relação à destinação adequada das carcaças dos animais. O objetivo é controlar a contaminação do meio ambiente e das pessoas, principalmente na faixa de praia”, informa o secretário adjunto da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marcelo Camardelli. A orientação está na Instrução Normativa Sema e Fepam nº 3/2023, que estabelece o procedimento e as ações para o descarte dos animais mortos.
O Estado tem hoje quatro focos de influenza em aberto, registrados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres (em mamíferos aquáticos) e em São José do Norte (em ave silvestre). Outro foco foi detectado em maio na Reserva do Taim, também em aves silvestres, mas já foi encerrado após evidências epidemiológicas e colheitas negativas.
O protocolo adotado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é de que, no momento em que uma espécie apresenta laudo positivo para a gripe aviária, animais da mesma espécie que sejam encontrados doentes ou mortos devem ser tratados como casos positivos da enfermidade, sem necessidade de colheita de amostras e exame diagnóstico.
Até o momento, as seguintes espécies tiveram laudo positivo para a gripe aviária em território gaúcho: cisne-de-pescoço-preto, trinta-réis-real, lobo-marinho e leão-marinho. Foram contabilizados 577 mamíferos aquáticos (leão-marinho e lobo-marinho) enterrados por conta da influenza no Estado.
O Serviço Veterinário Oficial já acumula 5.625 ações de vigilância ativa desde janeiro de 2023, com estimativa de 6,84 milhões de aves observadas; além de 3.456 ações de educação sanitária, com alcance estimado de 3 milhões de pessoas. A vigilância passiva recebeu 159 notificações de casos suspeitos, com colheita de amostras em 37 dessas ocorrências e quatro casos confirmados. Nenhum desses casos são de aves de produção – o que mantém o status sanitário do Estado e do país. O painel de acompanhamento de todas as ações pode ser consultado aqui.
O Rio Grande do Sul é o terceiro maior exportador de ovos, o terceiro maior produtor de frango de corte e o maior exportador de carne do peru do Brasil. A avicultura, tanto comercial como de subsistência, está presente em 239 mil estabelecimentos agropecuários do Estado, representando mais de 50% do total de 400 mil estabelecimentos registrados no Sistema de Defesa Agropecuária da Seapi.