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Grupo chinês encaminha aquisição de parte das operações da Languiru
Investimento na joint venture será definido nos próximos meses, mas operação depende da aprovação dos associados
O grupo chinês ITG Tianjiao, que atua no ramo de alimentação, firmou nesta quarta-feira (22) um parceria com a Lactalis do Brasil para fortalecer a produção de lácteos no Rio Grande do Sul e ampliar a assistência aos produtores. Pelo acordo, a cooperativa fornecerá à Lactalis, em um contrato de cinco anos, todo o volume de leite in natura de seus produtores.
Clima de desconfiança divide associados
O clima de tensão entre a diretoria da cooperativa e os associados é forte e vem de longa data. Com investimentos elevados nos últimos anos, apostando na formação de uma estrutura de ponta para faturar alto no mercado, a Languiru viu as dificuldades crescerem na proporção e no ritmo do aumento dos custos de produção e dos insumos básicos para a produção de proteína animal.
“Agora, chegamos a um ponto que é decisivo. Ou a empresa negocia seus ativos para poder respirar, ou vai parar”, analisa o representante de um sindicato de trabalhadores rurais da região que acompanha de perto a situação.
A crise tomou novas dimensões na tarde desta terça-feira (21), quando centenas de associados, produtores e funcionários se reuniram em frente à sede administrativa, reclamando da forma como a direção tem conduzido a empresa, principalmente contra a aventada entrega do controle das operações aos chineses. No mesmo dia, a juíza de Direito Caren Letícia Castro Pereira, da 2ª Vara Cível da Comarca de Estrela, concedeu liminar pedida pela prefeitura local para que a diretoria da Languiru esclareça a situação fiscal da empresa. A cooperativa tem 15 dias para apresentar os números.
A situação, que já vinha sendo especulada, foi relatada pelo presidente Dirceu Bayer em reunião realizada no último dia 17. Contrariados, eles pediam mais transparência e informações e maior participação nas negociações. Os associados exigiram acesso a dados exatos quanto à dívida e vendas da Languiru, além das cláusulas de vendas das parcerias que a empresa concretizou e busca concretizar.
“Agora, chegamos a um ponto que é decisivo. Ou a empresa negocia seus ativos para poder respirar, ou vai parar”, analisa o representante de um sindicato de trabalhadores rurais da região que acompanha de perto a situação.
A crise tomou novas dimensões na tarde desta terça-feira (21), quando centenas de associados, produtores e funcionários se reuniram em frente à sede administrativa, reclamando da forma como a direção tem conduzido a empresa, principalmente contra a aventada entrega do controle das operações aos chineses. No mesmo dia, a juíza de Direito Caren Letícia Castro Pereira, da 2ª Vara Cível da Comarca de Estrela, concedeu liminar pedida pela prefeitura local para que a diretoria da Languiru esclareça a situação fiscal da empresa. A cooperativa tem 15 dias para apresentar os números.
A situação, que já vinha sendo especulada, foi relatada pelo presidente Dirceu Bayer em reunião realizada no último dia 17. Contrariados, eles pediam mais transparência e informações e maior participação nas negociações. Os associados exigiram acesso a dados exatos quanto à dívida e vendas da Languiru, além das cláusulas de vendas das parcerias que a empresa concretizou e busca concretizar.