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Eduardo Leite quer candidato competitivo para sucessão ao Piratini
Governador ainda busca definir quem será o seu sucessor e como será a composição do palanque no Rio Grande do Sul
O governador Eduardo Leite (PSDB) tem sido insistentemente questionado nas últimas semanas sobre sua possível candidatura à presidência da República. O tucano já deu mostras de que está disposto a aceitar o desafio, mas avalia se terá apoio suficiente na chamada terceira via, bem como as consequências de sua decisão: ter de deixar o PSDB, partido ao qual é filiado há 20 anos, e renunciar ao cargo de governador até o fim do mês.
Paralelamente às articulações ao Planalto e às tarefas do que podem ser seus últimos dias de governo, Leite ainda tem outra frente política: definir quem será o seu sucessor e como será a composição do palanque no Rio Grande do Sul.
Os partidos que integram sua base aliada já têm pelo menos quatro candidatos: o PP lançou o senador Luis Carlos Heinze, o MDB discute um nome entre os deputados Gabriel Souza e Alceu Moreira, o PSB já desembarcou do governo e aposta em Beto Albuquerque, e o PSDB manifestou que terá candidato próprio. Pode ser o vice-governador Delegado Ranolfo ou outro nome, Leite não confirma o vice como candidato natural à sucessão. Diz que, primeiro, é preciso avaliar o cenário eleitoral.
O governador sustenta que o candidato escolhido precisa ter viabilidade eleitoral, o que depende do contexto político. "Não existe um nome que tenha, neste momento, a condição ao natural de avocar o direito de ser o candidato deste campo político." Leite defende a estratégia de, assim como no plano nacional, escolher um nome de centro para superar a polarização.