Onyx Lorenzoni assume presidência do PL gaúcho

Filiado desde a quinta-feira passada, Onyx será empossado dia 22

Por Marcus Meneghetti

Ministro é pré-candidato ao cargo de governador do Rio Grande do Sul
O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, assume a presidência do PL gaúcho no dia 22 de março. No mesmo dia, o partido planeja um ato para celebrar a filiação de Lorenzoni, que é o pré-candidato do partido ao governo do Rio Grande do Sul. O atual presidente estadual da sigla, deputado federal Giovani Cherini, passará a ocupar a vice-presidência do diretório gaúcho.
O ministro, que está licenciado do cargo de deputado federal, se filiou ao PL na quinta-feira passada - aproveitando a janela partidária, que permite que deputados troquem de partido até 1º de abril, sem perder o mandato. Depois da fusão entre o PSL e o DEM, seu antigo partido, ele decidiu migrar para o PL, legenda pela qual o presidente Jair Bolsonaro pretende concorrer à reeleição.
A cerimônia de filiação de Lorenzoni, na semana passada, foi discreta. Lorenzoni assinou a ficha na sede do PL, em Brasília, com a presença do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto; de Cherini; e da família de Lorenzoni.
Conforme uma nota divulgada por Cherini, a presidência de Onyx Lorenzoni é temporária. "No dia 22 de março, deixo momentaneamente a presidência do Partido Liberal do Rio Grande do Sul, em comum acordo com o comando nacional da legenda, presidida por Valdemar da Costa Neto, até o final da eleição 2022", menciona a nota. Cherini espera voltar a presidência do PL gaúcho em 3 de outubro.
O evento do dia 22 de março está sendo chamado de "Dia da Arrancada" dentro do partido, pois será quando a sigla vai apresentar oficialmente Onyx Lorenzoni como o seu pré-candidato a governador.
"Com a mudança temporária, espera-se manter o PL forte, coeso, harmônico, unido para atingir o grande objetivo que é eleger o pré-candidato Onyx ao cargo de governador do Rio Grande do Sul, reeleger o presidente Jair Bolsonaro, e ampliar o número de deputados estaduais e federais eleitos, ou seja, no mínimo, manter a atual representatividade", arrematou Cherini.