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Política

- Publicada em 27 de Abril de 2021 às 12:55

'O modelo de distanciamento chegou ao seu esgotamento', diz Gabriel Souza

Souza acompanhou videoconferência na qual Eduardo Leite apresentou mudanças no modelo

Souza acompanhou videoconferência na qual Eduardo Leite apresentou mudanças no modelo


JOEL VARGAS/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
As mudanças que o governador Eduardo Leite pretende fazer no sistema de distanciamento controlado para reabrir escolas tem apoio do presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza (MDB). O parlamentar participou da videoconferência virtual, do começo da manhã desta terça-feira (27), em que Leite detalhou o que deve mudar e que terá decreto ainda nesta terça:
As mudanças que o governador Eduardo Leite pretende fazer no sistema de distanciamento controlado para reabrir escolas tem apoio do presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza (MDB). O parlamentar participou da videoconferência virtual, do começo da manhã desta terça-feira (27), em que Leite detalhou o que deve mudar e que terá decreto ainda nesta terça:
"O modelo (de distanciamento) chegou ao seu esgotamento e é preciso adaptar à nova fase da pandemia", defende Souza, que reforça a necessidade de uma atualização do modelo, adotado em maio de 2020. 
O governo pretende adotar bandeira vermelha por 10 dias, removendo a cogestão neste período, até lançar as mudanças no funcionamento dos indicadores que orientam as cores das bandeiras. O Estado entrou na nona semana seguida de bandeira preta, de risco altíssimo e que impede as atividades presenciais na Educação.  
Mas Souza citou que não é só voltar às aulas. Ele diz que precisa garantir "segurança jurídica e sanitária" para os funcionários, professores e dirigentes de escolas.
"Tem de fazer imediatamente a vacinação dos professores", reforçou. A própria AL e o governo estadual ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF) com medidas para poder alterar os públicos prioritários definidos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), gerenciado pelo Ministério da Saúde, permitindo a aplicação no setor de educação na atual fase que inclui idosos coma mais de 60 anos.
Segundo o presidente da AL, as alterações vão atender a pedidos dos segmentos que querem a volta das atividades presenciais.
O tema gera grande embate. Nessa segunda-feira (26), o Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS) negou recurso do Estado para derrubar liminar que suspendeu as atividades em fim de fevereiro, no auge da pandemia. A ação foi movida pelo Cpers-Sindicato e Associação Mães e Pais pela Democracia e tem apoio de dezenas de entidades, entre centrasi sindicais, parlamentares da oposição e sindicatos e segmentos de professores e estudantes.  
Estado e setor privado de escolas de Educação Infantil e demais níveis sustentam que a retomada deve ocorrer, sob pena de prejuízos à formação de crianças e adolescentes.     
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