Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Porto Alegre, domingo, 04 de maio de 2025.

Política

- Publicada em 13 de Abril de 2021 às 03:00

CPI dos Medicamentos aprova 35 requerimentos para investigar alta de insumos da Covid

Alta nos preços de medicamentos e insumos para combater a Covid preocupa parlamentares

Alta nos preços de medicamentos e insumos para combater a Covid preocupa parlamentares


TARSO SARRAF/AFP/JC
Marcus Meneghetti
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o aumento abusivo do preço de medicamentos usados nos hospitais para tratar a Covid-19 aprovou 35 requerimentos para oitivas, visitas técnicas e depoimentos. O colegiado, presidido pelo deputado estadual Dr. Thiago Duarte (DEM), teve a segunda reunião, nesta segunda-feira (12), por videoconferência.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o aumento abusivo do preço de medicamentos usados nos hospitais para tratar a Covid-19 aprovou 35 requerimentos para oitivas, visitas técnicas e depoimentos. O colegiado, presidido pelo deputado estadual Dr. Thiago Duarte (DEM), teve a segunda reunião, nesta segunda-feira (12), por videoconferência.
Entre as primeiras ações, a CPI investigará as notas fiscais dos medicamentos comercializados no Estado a partir de 1º de janeiro de 2021. Além disso, deve solicitar à Secretaria-Executiva da Câmara de Regulação do Mercado Medicamentos, exercida pela Anvisa, dados sobre a compra e venda do chamado kit intubação orotraqueal (usado nas UTIs, para entubar os pacientes em estado grave). O objetivo é identificar sobrepreço em compras públicas.
Ainda na sessão desta segunda-feira, a comissão aprovou visitas técnicas presenciais, com datas a serem definidas, à Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, ao Hospital de Clínicas, ao Grupo Hospitalar Conceição, ao Hospital Geral de Caxias do Sul e aos hospitais do município de Passo Fundo. Também foi aprovada a realização de oitivas com representantes da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) e do Conselho Regional de Medicina (Cremers), que deverão prestar esclarecimentos na qualidade de testemunhas.
A CPI deverá ouvir ainda diretores de diversos hospitais do Rio Grande do Sul. Em sua conta no Twitter, o presidente do colegiado - que é médico - exemplificou o aumento exorbitante dos medicamentos. "Com a CPI do medicamentos não vamos tolerar o que vimos em São Gabriel, que pagava R$ 7,00 pelo Midazolan e agora paga R$ 76,00. Vamos achar quem faz isso".
A CPI - instalada em 31 de março - terá 120 dias para ouvir representantes do setor público, privado e indústria farmacêutica. Esse período pode ser prorrogado por mais 60 dias.
Conteúdo Publicitário
Comentários CORRIGIR TEXTO
notification icon
Gostaria de receber notificações de conteúdo do nosso site?
Notificações pelo navegador bloqueadas pelo usuário