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Política

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2021 às 11:51

Professores devem ser incluídos na vacinação até fim de março, diz Pazuello

Em reunião com prefeitos, ministro da Saúde anunciou alterações no plano de imunização

Em reunião com prefeitos, ministro da Saúde anunciou alterações no plano de imunização


LUIZA PRADO/JC
Passados mais de 30 dias desde a solicitação para reuniões periódicas com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a Frente Nacional de Prefeitos se reuniu na manhã desta sexta-feira (19) pela primeira vez com o titular da pasta. Entre os temas tratados no encontro virtual, a FNP cobrou a necessidade de vacinação para profissionais da educação.
Passados mais de 30 dias desde a solicitação para reuniões periódicas com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a Frente Nacional de Prefeitos se reuniu na manhã desta sexta-feira (19) pela primeira vez com o titular da pasta. Entre os temas tratados no encontro virtual, a FNP cobrou a necessidade de vacinação para profissionais da educação.
Frente à demanda, Pazuello garantiu que fará adaptações no Plano Nacional de Imunização a fim de incluir profissionais de ensino na priorização da vacina. De acordo com o ministro, este grupo deve ser incluído até o fim de março.
O encontro cobrou ainda medidas do governo federal diante das quantidades e datas que os municípios irão receber as vacinas. O titular da pasta afirmou que a estratégia de vacinação sofrerá alterações. A partir do dia 23, os municípios terão acesso a 4,7 milhões de vacinas e não precisarão fazer reservas para a segunda dose. Pazuello defendeu que o Ministério tem garantia de produção, o que exclui a necessidade de reservas.
Anteriormente, o Ministério da Saúde havia prometido a governadores a entrega de mais de 8 milhões de doses da Coronavac até o fim do mês de fevereiro, apesar disso, o secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, afirmou que o cronograma não seria cumprido e culpou o Instituto Butantan pela ocorrência.
Ainda durante a manhã, os prefeitos destacaram a necessidade de uma campanha nacional de vacinação além da habilitação e ampliação de leitos de UTI. O ministro garantiu que "todos os leitos necessários, habilitados e usados serão pagos. Ninguém vai ficar com leito sem poder usar e sem receber pelo uso”.
Nesta semana, a CNM, entidade que representa os líderes municipais, divulgou nota atribuindo aos “os sucessivos equívocos do governo federal” as dificuldades enfrentadas no combate à covid-19 e pedindo a demissão do ministro.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), também esteve presente na reunião. A Capital sofre com o aumento no número de casos de covid e de internações em leitos UTI. Na educação, o Executivo da Capital pretende retomar as aulas em escolas municipais na próxima segunda-feira.
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