A Justiça proibiu nesta quinta-feira (11) a distribuição do chamado "kit Covid" na rede pública de saúde de Porto Alegre. A decisão atende à ação movida pela bancada do PSOL e sustenta que o tratamento precoce para a Covid-19 não tem eficácia científica comprovada.
A liminar, assinada pelo juiz Eugênio Couto Terra, da 10ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, diz que o município pode distribuir os medicamentos "para as demais doenças em que possuem indicação de tratamento". O kit é composto pelos fármacos Ivermectina, Azitromicina, Hidroxicloroquina e Cloroquina.
De acordo com o texto, a suspensão segue mantida "enquanto não existirem evidências robustas, baseadas em pesquisas clínicas e reconhecidas pela comunidade científica, da eficácia deles para o tratamento precoce da patologia."
A decisão atendeu ao pedido dos vereadores do PSOL Pedro Ruas, Matheus Gomes, Roberto Robaina, Karen Santos e Alex Fraga (suplente), da deputada estadual Luciana Genro e da deputada federal Fernanda Melchionna.