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Política

- Publicada em 04 de Outubro de 2020 às 17:10

Mourão admite erros na questão ambiental, mas diz que 'maioria trabalha de forma honesta'

Mourão entregou prêmios da prova de cavalos, ao lado de Leite, e citou a diplomacia para rebater críticas

Mourão entregou prêmios da prova de cavalos, ao lado de Leite, e citou a diplomacia para rebater críticas


LUIZA PRADO/JC
Patrícia Comunello
A pauta ambiental, que arde nas queimadas do Pantanal e na Amazônia, desembarcou neste domingo (4) na Expointer em Esteio, Região Metropolitana de Porto Alegre. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, aplaudido por mais um minuto por pecuaristas no palco de provas dos cavalos crioulos, admitiu "erros na questão ambiental", mas disse que a "imensa maioria trabalha de forma honesta e de acordo com a legislação".
A pauta ambiental, que arde nas queimadas do Pantanal e na Amazônia, desembarcou neste domingo (4) na Expointer em Esteio, Região Metropolitana de Porto Alegre. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, aplaudido por mais um minuto por pecuaristas no palco de provas dos cavalos crioulos, admitiu "erros na questão ambiental", mas disse que a "imensa maioria trabalha de forma honesta e de acordo com a legislação".
Mourão defendeu que é preciso passar a imagem ao mundo, "usando pragmatismo e linguagem diplomática", após ser questionado por jornalistas sobre a repercussão internacional das queimadas, durante a entrega de premiações de morfologia promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Crioulo (ABCCC), que ele e o governador Eduardo Leite prestigiaram.
A autoridade federal abordou o tema ainda em almoço dos 50 anos do Parque Assis Brasil, na sede da Associação Brasileira de Criadores de Animais de Raça (Febrac). O presidente da Febrac, Leonardo Lamachia, disse que o agro brasileiro não precisa da Amazônia para crescer
"Temos de fazer valer os interesses do nosso Pais. Não levar a discussão para níveis mais baixos e colocar nos níveis mais elevados. O Brasil é exemplo, pois coloca padrões para todo mundo", opinou o vice-presidente. "Temos que construir um diálogo mais assertivo, principalmente demonstrando comprometimento do Brasil, em particular do nosso governo, para proteção do meio ambiente."
Saindo em defesa do agronegócio, o qual definiu como "protetor do meio ambiente", Mourão indicou que 95% cumpre normas e segue a proteção, mas acabou trocando as palavras e se confundindo ao se referir à punição que deve ser aplicada aos infratores ambientais.
"Compete ao governo, em todos os níveis, impedir que aqueles que não obedecem às nossas legislações, em particular o nosso código florestal, sejam punidos de acordo com a lei."
O vice-presidente lembrou que Pais é uma potência agro-ambiental e que é preciso avançar: "Deixar claro o compromisso com a produção e preservação do meio ambiente", pontuou. Mourão ainda destacou que, em40 anos, a produção agrícola aumentou quase 500%, enquanto a área de cultivo "apenas dobrou". "Trabalho de tecnologia e dedicação faz o agronegócio tão forte".
No campo da economia, Mourão falou rapidamente sobre as dificuldades que a pasta comandada pelo ministro Paulo Guedes vem enfrentando para obter as fontes de financiamento do Renda Cidadã. O vice-presidente indicou a questão fiscal como um obstáculo:
"Tenho acompanhado a distância. Mas uma coisa é clara, a gente sabe que temos uma dificuldade muito grande na parte fiscal, e não é simples poder arrumar recurso para melhorar a renda das pessoas que vivem numa situação de dificuldade".
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