O agronegócio continua sendo destaque dentro da economia brasileira. Somente no primeiro semestre de 2021, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Agrícola (Cepea), da Esalq/USP, a representação do segmento no PIB cresceu 9,81%. Com o constante avanço de novas soluções tecnológicas para o setor, o panorama positivo tende a se manter, trazendo para o agronegócio um importante potencial para inovação.
Em meio às digitalizações e à expansão da internet no campo, uma enorme janela de possibilidades que promete intensificar a produtividade e conter as perdas. Para tanto, o mercado vem reformulando o papel do gestor. Se dentro de lavouras percebemos equipamentos autônomos, biotecnologia e diferentes novidades, dentro da administração mudanças também precisam acontecer. E agora não estamos falando de novas tecnologias, mas de questões comportamentais para um novo modelo de liderança, que esteja preparada para identificar oportunidades, estruturar os negócios e manter o engajamento do colaborador.
Portanto, para acompanhar as transformações digitais, bem como se manter competitivo nos negócios, líderes do setor se deparam com um desafio à parte. Em um cenário promissor para o agronegócio, a solidez da base empresarial se torna mais crucial do que nunca. Afinal, como é possível aderir a soluções disruptivas sem possuir propriedade para tanto? Não cabe mais aos produtores seguir tradições ou hábitos repassados pelas gerações anteriores, o momento requer a averiguação dos movimentos do mercado em prol de ações que estabeleçam e reforcem a importância do agronegócio.
Dados reais, por exemplo, extraídos e analisados de ferramentas com foco na indústria 4.0, possibilitam estratégias efetivas para mitigar riscos e alcançar maior sucesso, compreendendo o fluxo do mercado. Carregando a importância de representar mais de 25% do PIB nacional, com exponencial crescimento, o agronegócio tem o dever de também simbolizar a eficiência por meio da gestão. Por essa razão, mais do que nunca, líderes precisam se preparar, desenvolver suas capacidades analíticas e serem receptivos às mudanças.
É desta forma que o agronegócio espelhará o Brasil do futuro. Com geração de renda, sustentabilidade, inovações e excelência na gestão de equipes, mantendo relações fortes que servirão de modelo para os demais segmentos da economia.
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