As reformas não conseguirão piorar nosso manicômio fiscal. Mas, como dizia um engraxate da Câmara, não há perigo de melhorar (Roberto Campos). É inacreditável como os problemas do Brasil são sempre os mesmos, haja vista a perfeita aplicação atual, de uma frase dita há três décadas. Dinheiro não tem ideologia, assim sendo a sua análise para investimentos em um pais, ou uma empresa, seguem apenas a razão e a lógica, como exemplos dos gráficos abaixo, onde evidencia, de forma cabal e irrefutável, que a afirmação do ex-ministro Delfim Neto está correta, qual seja: “O liberalismo brasileiro é apenas panfletário”.
Mesmo para um primário, dá para verificar que desde o fim dos governos do PT, em maio de 2016, não houve nenhuma mudança de rumo na excrescência e aberração econômica da maldita renúncia fiscal, de um país que está desde 2015, gerando déficit fiscal primário.
Os discursos internos dirigidos à estupidez coletiva brasileira, não servem para o público externo, haja vista o fracasso dos leilões do pré-sal, bem como a fuga atual de capitais estrangeiros do Brasil, que levou o dólar ao preço de R$ 4,20.
Em vista do acima exposto, somente resta aos defensores da farsa econômica atual, comemorarem a baixa inflação de um país que está em “estado de coma econômico”. Conclusões: 1) Um governo que levou onze meses para aprovar a reforma da Previdência, para economizar R$ 80,0 bilhões em um ano, renuncia receitas da ordem de R$ 326,2 bilhões em um ano. 2) O primeiro orçamento de 2020, elaborado integralmente pelo governo Bolsonaro, manteve essa excrescência e aberração econômica, nos mesmos níveis imorais e criminosos de 4,14% do PIB. Com isso, o mercado internacional “jogou a toalha” para o Brasil. Não há salvação humanamente possível para evitar o nosso fracasso como nação. Não é por acaso que o Brasil opera no mercado internacional classificado como sendo de “Grau de Especulação”, apenas com operações de curto prazo na Bolsa de Valores, não existem investimentos diretos em negócios de risco, destinados apenas aos países que operam classificados como sendo de “Grau de Investimento”.
Analista financeiro