Os 35 partidos políticos começaram a confirmar os nomes dos seus candidatos para as eleições de outubro. Em 16 de agosto, começa oficialmente a campanha eleitoral.
O importante é que as greis partidárias venham a anunciar postulantes que apontem soluções para os problemas que estamos vivendo há anos. O primeiro deles, o mais preocupante, crucial e que causa tantos outros problemas correlatos, é o desemprego de mais de 13 milhões de pessoas.
Na campanha eleitoral, geralmente ouvimos as mesmas palavras chavões. Depois, os eleitos ao Palácio do Planalto, ao Piratini ao Congresso e às Assembleias Legislativas, verificam que a situação é mesmo difícil, começando pelo lado financeiro. Aí, vem a certeza de que as promessas feitas foram maiores do que as possibilidades, e tratam de diminuí-las à realidade.
Nem sempre com projetos planejados, consistentes, de acordo com o que a população que o elegeu espera ou precisa. Tão somente para o tradicional ato de mostrar serviço. São candidatos que podem ser classificados como normalizadores. Adaptam-se às circunstâncias do erário e, assim, buscam uma reeducação de si mesmos. Das promessas, das obras, das metas não atingidas ou do que fizeram com as verbas que estavam sobrando.
Neste ponto, é importante boas escolhas para o Congresso Nacional e Assembleias Legislativas, que aprovam, ou não os projetos.
Após as escolhas partidárias confirmadas, nós, eleitores, teremos ainda algumas semanas para ouvir e interpretar os discursos, as falas e, muito mais, as promessas dos candidatos. E, dentre eles, escolher os que nos transmitam segurança e uma quase certeza de que, realmente, farão o que prometem.
Entretanto, não é sobre o passado que vamos decidir, mas sobre o futuro. Com o passado só podemos aprender para não repetir erros e manter os acertos. No presente, temos a realidade. Somente no futuro teremos a possibilidade de aprovar ou modificar aquilo que julgamos correto ou errado.
Tudo por meio de representantes que nos transmitam certezas. Serão as palavras, ou a ausência delas, associadas com a realidade e a convicção deste ou daquele candidato que nos darão os elementos que impressionarão a nossa imaginação quanto ao futuro do Rio Grande do Sul e do Brasil.
O que os eleitores não poderão aceitar é presenciar candidatos com atitudes que se configurem como contraditórias com a realidade em que estamos vivendo.
O excesso de legendas e o pouco tempo para cada uma na mídia, rádio e tevê, obrigarão à aglutinação de partidos em troca de mais tempos para suas mensagens.
Em princípio, nada para ser execrado. Porém, analistas políticos alertam que há legendas com propostas opostas buscando acordos que não refletem coerência e afinidade.
Outro problema é a votação em nomes que estão em destaque, pronunciados diariamente nos jornais, rádios e tevês e, por isso, conhecidos. Muitos, na hora de votar, lembram-se destes nomes. Mas, às vezes, são populares por conta de investigações ou falcatruas. Mesmo assim, ou por isso mesmo, estão na memória de milhões de brasileiros que, no dia das urnas, neles votarão.
As consequências, como já têm acontecido, serão as piores possíveis, mas aí o mal estará feito. Precisamos avaliar bem os candidatos, suas propostas, e que nós possamos deliberar de forma ponderada.
Votar é preciso. Com muita escolha e juízo. Ou, então, tudo continuará como agora. Ou pior.