A produtora Casa da Janela - criada pelo casal Bárbara Graziela e Rafael Barbieri, no final de 2016 - vem se firmando no mercado com um jeito de trabalhar que sempre fez parte de seu DNA, mas, hoje, consegue ser conceituado: a filmebilidade. Bárbara explica que, depois de tantos anos produzindo conteúdos sensíveis, cheios de poesia e amor, conseguir perceber que existe um método, um jeito peculiar de trabalhar, tanto para ela e Rafael, como para quem contrata, é precioso. "Por isso, colocamos todos esses processos tão únicos e exclusivos em uma caixinha perfumada que batizamos de filmebilidade".
O formato vem encontrando ressonância em marcas que trabalham o marketing human to human (H2H), onde as estratégias são construídas com base no reforço da confiança da relação entre empresas e clientes a longo prazo. "Geralmente são marcas que valorizam a linguagem sensível", explica Bárbara, citando Usaflex, Piccadilly, Jorge Bischoff e Criamigos como exemplos.
A pandemia acabou sendo um marco que acelerou a necessidade de entendimento das marcas para a retomada da comunicação com um formato que fale mais diretamente ao coração das pessoas: as empresas vendem produtos e os consumidores compram sonhos. Em tempos de crise, o sonho é fundamental. "Nascemos para mostrar que uma linguagem amorosa e gentil será sempre o melhor caminho, principalmente agora neste momento delicado que estamos vivendo", afirma Bárbara, ao destacar que as marcas, para fazerem a diferença, precisam se comunicar com seu público de forma cuidadosa e sensível.
Detalhando o conceito filmebilidade, a roteirista e diretora de cena, diz que o processo inicia pelo ouvir com empatia.