A pandemia do novo coronavírus fez algumas questões mercadológicas que envolvem tecnologia e inovação avançarem. A reinvenção de processos se tornou essencial para que negócios pudessem se manter ativos. Alternativas digitais fizeram com que a comunicação a distância fosse testada ao extremo e tornaram possível a continuidade de diversas atividades. Mas e, quando a pandemia acabar, as pessoas migrarão para o físico novamente?
Segundo Diogo Pires, coordenador do curso de Administração da Fadergs, o conceito de "phygital", que mescla on e off-line, pode ser a chave para a nova estrutura social. "O surgimento desse universo phygital é uma tendência que já vinha crescendo. A pandemia, com certeza, acelerou esse processo, pois obrigou as organizações e os consumidores a se digitalizarem mais rapidamente. A curva de adoção das inovações digitais e as suas interações com o universo físico ficaram mais acentuadas nos últimos meses. É um movimento que traz mais facilidades para os consumidores e eficiência para as organizações. Esse binômio (consumidor mais satisfeito e custos mais baixos) é a equação necessária para que essas mudanças se consolidem. Logo, o phygital tem tudo para se consolidar", explica.