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Publicada em 28 de Março de 2019 às 18:21

Se o empregado está nas redes sociais, a empresa também tem que estar

Analisa de Medeiros Brum, Presidente da HappyHouse

Analisa de Medeiros Brum, Presidente da HappyHouse

/RAFAEL RENCK
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Embora na maior parte das empresas a comunicação interna ainda seja um processo de massa com pequenas variações de acordo com necessidades específicas da empresa ou de um determinado segmento de público interno, sabemos que toda pessoa deseja ser tratada com um indivíduo.
Embora na maior parte das empresas a comunicação interna ainda seja um processo de massa com pequenas variações de acordo com necessidades específicas da empresa ou de um determinado segmento de público interno, sabemos que toda pessoa deseja ser tratada com um indivíduo.
A palavra "indivíduo" é uma tradução latina do grego atomon, do historiador Demócrito: "o que não pode ser dividido". Quando alguém nos pede: "respeite a minha individualidade", parece querer dizer: "repare, sou diferente de você e quero ser visto como tal". Ser um indivíduo é, portanto, ser igual a si mesmo, diferente do outro.
O marketing direto surgiu no momento em que se tornou importante atingir o indivíduo, quando cada um passou a ser o seu próprio padrão, uma vez que não existe um único padrão, mas muitos padrões.
Depois, o indivíduo foi se tornando a sua própria mídia, passando a ser percebido como um divulgador das suas habilidades, temperamento, crenças, opiniões, valores, etc.
Isso significa que, ao trabalhar numa empresa, o indivíduo acaba sendo também o seu porta-voz, mesmo que não oficialmente, pois a representa nas muitas mídias em que aparece e interage.
O que uma empresa pode fazer em relação a isso? Se adaptar e usar esse novo contexto ao seu favor. Afinal, se o empregado está nas redes sociais, a empresa também tem que estar.
Primeiro, porque uma empresa não tem como controlar aquilo que o empregado divulga, nem suas opiniões. Segundo, porque por mais que as empresas tenham seus códigos de conduta e programas de segurança da informação, nada mais pode ser considerado totalmente interno. Com as redes sociais e as muitas tecnologias disponíveis, tudo o que existe dentro de uma empresa pode se tornar externo a qualquer momento.
Hoje, estamos convivendo com a brusca velocidade da comunicação moderna, em escala global e com o aumento surpreendente dos canais de comunicação, especialmente digitais.
Mas não estamos apenas diante de um novo mundo. Estamos diante também de um novo público interno, que não é mais passivo. É totalmente ativo.
Hoje, o que mais influencia o processo de comunicação, é o fato das pessoas estarem permanentemente conectadas e, consequentemente, muito bem informadas, o que as torna muito mais exigentes no que se refere à qualidade do conteúdo disponibilizado pela empresa.
Isso aumenta, sem dúvida alguma, o desafio das empresas de fazer uma comunicação interna que realmente seja capaz de atingir, informar, inspirar e engajar seu público interno.

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