A Vigilância Ambiental em Saúde de Caxias do Sul emitiu um documento em que informa que o município chegou a 200 focos do mosquito causador da dengue em 2021. O número é considerado "alarmante" e a cidade, está em estado de alerta para combater o Aedes aegypti.
O principal objetivo é impedir que o mosquito se reproduza, o que ocorre em água parada, por isso é preciso redobrar os cuidados com pneus, reservatórios de água não tampados, potes de plantas e outros recipientes. "Neste período de férias é sempre bom separar um tempo para olhar o pátio de casa, baldes, garrafas de vidro, bebedouro de cachorro, gato, pássaros. É importante não só revisar, mas limpar esses recipientes com água e sabão pois o ovo do Aedes pode aguentar até 420 dias sem água", esclarece Sandra Tonet, diretora técnica da Vigilância Ambiental em Saúde.
Ela alerta que, caso seja confirmado foco positivo (com presença do mosquito Aedes aegypti), o responsável pelo local poderá estar sujeito a um processo administrativo com penas como advertência ou multa, dependendo de cada caso. Essa medida é necessária porque facilitar a reprodução do mosquito causa riscos não só para si mas também para a comunidade, por ser um inseto que prolifera doenças que podem levar à morte. Além da dengue, o Aedes aegypti transmite zika vírus e chikungunya.
Além das fiscalizações e orientações realizadas nas residências dos diversos bairros de Caxias do Sul, os agentes de combate às endemias realizam o monitoramento periódico em 225 pontos estratégicos da cidade como ferros velhos, depósitos de carros, floriculturas e cemitérios, que são locais onde há grande probabilidade de surgirem criadouros do mosquito.