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PESQUISA Notícia da edição impressa de 23 de Junho de 2021.

Univates integra estudo acerca de novo tipo de biodiesel

Universidade fez pedido de patente do combustível, que é criado a partir do azeite e do oléo de coco

Universidade fez pedido de patente do combustível, que é criado a partir do azeite e do oléo de coco


/José Silva Machado/Acervo Pessoal/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A Universidade do Vale do Taquari - Univates recentemente encaminhou ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) o pedido de mais duas patentes. Estas são as duas primeiras em regime de cotitularidade, ou seja, quando a patente é compartilhada - neste caso entre a Univates, o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA).
As pesquisas envolvem o coco babaçu. Uma das patentes é sobre a produção de biodiesel a partir do azeite dessa palmeira, e a outra, a partir do óleo. Em ambos os casos, os produtos atendem aos parâmetros de qualidade da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os estudos foram realizados ao longo de dois anos.
A diferença entre o óleo e o azeite no contexto da pesquisa se deve à forma de extração de ambas as matérias-primas a partir do coco babaçu. O óleo foi obtido por meio de processo de extração mecânica e o azeite do coco babaçu foi extraído por aquecimento.
Atualmente, a principal matéria-prima utilizada para a produção de combustíveis é o petróleo, que se caracteriza por ter origem fóssil, não renovável e não biodegradável, sendo o principal agente agravante do efeito estufa, por meio de seus derivados como a gasolina e o óleo diesel, que ao entrarem em combustão liberam grandes quantidades de CO2.
O pesquisador responsável pelos trabalhos com a patente, José Silva Machado, acrescenta que o trabalho abre perspectivas para as comunidades no que diz respeito ao aproveitamento integral do coco babaçu. Para isso ele acredita que é necessário que essas comunidades recebam mais informações sobre as possibilidades do babaçu. "Também carece que o governo federal insira o coco no programa do biodiesel, gerando oportunidades para as comunidades com mais emprego e renda".
O coco babaçu é um recurso fundamental para diferentes comunidades do Norte e Nordeste do Brasil, tanto em termos nutricionais quanto financeiros. Segundo o Censo Agropecuário mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a amêndoa do babaçu é o segundo produto florestal não madeireiro mais vendido no Brasil, com cerca de 120 mil toneladas anuais, alcançando aproximadamente R$ 120 milhões.
O biodiesel apresenta vantagens em relação ao óleo diesel, entre elas, ser livre de enxofre e compostos aromáticos e menor emissão de partículas. As vantagens do biodiesel também incluem menor emissão de gases poluentes; matéria-prima biodegradável, renovável e não tóxica; maior lubricidade em relação ao diesel mineral, além de gerar mais segurança para o armazenamento, manuseio e transporte devido ao alto ponto de fulgor. Destaca-se que a inserção do biodiesel na matriz energética mundial representa grande sinergia para o agronegócio e a redução da poluição do meio ambiente.
 

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