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eventos Notícia da edição impressa de 18 de Junho de 2021.

Setor de eventos busca a retomada em Caxias do Sul

Pesquisa realizada com empresas do segmento revelou que 40% podem ser fechadas até o final do ano

Pesquisa realizada com empresas do segmento revelou que 40% podem ser fechadas até o final do ano


/CDL CAXIAS DO SUL/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Após 15 meses, entre aberturas, fechamentos e flexibilizações, o setor de eventos de Caxias do Sul, que vem sofrendo duramente com as restrições impostas pela Covid-19, tenta buscar soluções para o retorno. O setor aposta em permissões municipais para que possa retomar as atividades. Para medir os impactos do segmento na cidade, o Núcleo de Informações de Mercado da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) do município realizou, entre os dias 14 e 16 de junho, um levantamento junto ao HUB de Eventos da entidade, que concentra profissionais do segmento.
Após 15 meses, entre aberturas, fechamentos e flexibilizações, o setor de eventos de Caxias do Sul, que vem sofrendo duramente com as restrições impostas pela Covid-19, tenta buscar soluções para o retorno. O setor aposta em permissões municipais para que possa retomar as atividades. Para medir os impactos do segmento na cidade, o Núcleo de Informações de Mercado da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) do município realizou, entre os dias 14 e 16 de junho, um levantamento junto ao HUB de Eventos da entidade, que concentra profissionais do segmento.
A pesquisa identificou que houve redução de 82,4% no número de eventos e queda de 81,8% no faturamento. Esses e outros dados foram apresentados à Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), para ampliar e alterar normas existentes. Dos 57 participantes do Hub que responderam à pesquisa inédita sobre os prejuízos do setor, quatro em cada 10 afirmaram que, caso as restrições e inseguranças geradas pelo abre e fecha do segmento sigam, eles conseguirão manter suas empresas abertas por até seis meses. 
A maioria dos profissionais ligados ao segmento acreditam que o setor de eventos terá uma retomada gradativa. Entre as alternativas para enfrentar a crise, 61,4% dos entrevistados disseram que renegociaram a data do evento, 28% criaram novos produtos ou serviços focados no digital ou com entrega a domicílio e 19,3% deles precisaram sair temporariamente do ramo. Outras opções de ações para vencer a crise foram: eventos híbridos, festa drive-in, evento em casa com transmissão on-line aos convidados, criação de vídeos e podcasts, entre outros. 
Mais da metade dos participantes contaram que, até o momento, conseguiram reprogramar menos de 10 eventos previstos. A pesquisa ainda identificou que um terço dos entrevistados disseram que mais da metade de seus eventos reprogramados foram cancelados e 35% deixaram de fechar trabalhos em função dos clientes não entenderem as restrições de público e custos adicionais de cuidados extras com a segurança dos convidados e equipes. 
Sobre os empregos, uma em cada três empresas precisou demitir colaboradores desde março do ano passado. Além disso, uma parte foi buscar linhas de crédito emergenciais para manter negócios e salários em dia. A ausência de eventos também culminou na falta de contratações de profissionais para atuarem, de forma pontual, nas festas em Caxias do Sul.
"O que buscamos são alternativas para que nosso segmento funcione de forma segura para todos e sustentável para as empresas. A instabilidade desse abre e fecha prejudica a nossa retomada. Um dos nossos maiores pleitos são a ampliação das flexibilizações dos eventos sociais, que reúnem apenas núcleos familiares ou pessoas do seu ciclo de convivência", conta Venilton Demori, que integra o Hub. A Amesne deve avaliar modificações nos protocolos nas próximas semanas.
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