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PESQUISA Notícia da edição impressa de 22 de Dezembro de 2020.

Universidade de Caxias do Sul recebe patente de composto para tratar diabetes

Base do fitoterápico é miraruíra, planta comum na região amazônica

Base do fitoterápico é miraruíra, planta comum na região amazônica


/Manuela Merlin Laikowski/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A Universidade de Caxias do Sul (UCS) obteve mais uma patente de invenção, nas áreas da Farmácia e da Química, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A inovação propõe um composto fitoterápico que poderá ser utilizado para o tratamento da diabetes mellitus.

A Universidade de Caxias do Sul (UCS) obteve mais uma patente de invenção, nas áreas da Farmácia e da Química, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A inovação propõe um composto fitoterápico que poderá ser utilizado para o tratamento da diabetes mellitus.

O resultado, descrito como promissor para tratamento de diabetes pelo professor Sidnei Moura e Silva, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da UCS, foi obtido a partir de extratos de uma planta amazônica conhecida como miraruíra, de nome científico Rourea cuspidata. A carta-patente tem validade de 20 anos, a contar da data do depósito, em 2016. "Além das publicações científicas, a patente concedida pelo INPI nos concede o direito de explorar esta tecnologia até 2036, contemplando o uso de extratos padronizados desta planta visando tratar a diabetes", pontua.

O projeto foi desenvolvido durante a pesquisa de mestrado da hoje mestra e doutoranda em Biotecnologia Manuela Merlin Laikowski, com o suporte de mais três professores. Manuela explica que o extrato foi capaz de baixar os níveis de glicemia em ratos, bem como recuperar células do pâncreas danificadas. Ainda estamos estudando os mecanismos, mas, em princípio, trata-se de uma sinergia entre os compostos presentes.

A busca por extratos e compostos ativos de plantas está inserida em linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, esforço contínuo que tem como objetivo identificar ativos que possam vir a auxiliar no tratamento de doenças, conforme explica o professor Sidnei. Considerando o dado do Ministério da Saúde de que são 12,5 milhões (7% da população) os brasileiros afetados pela doença, os pesquisadores esperam que o medicamento seja comercializado no intuito de beneficiar o maior número de pessoas.

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