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MEIO AMBIENTE Notícia da edição impressa de 03 de Setembro de 2020.

Nova espécie de lagostim é encontrada em São Leopoldo

Pesquisadores da Ufrgs encontraram animal em expedição; crustáceo recebeu o nome de 'macanudo'

Pesquisadores da Ufrgs encontraram animal em expedição; crustáceo recebeu o nome de 'macanudo'


/FELIPE BEZERRA RIBEIRO/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Uma nova espécie de lagostim foi descoberta na área de banhado do Parque Municipal Imperatriz Leopoldina em São Leopoldo, o Parastacus macanudo. A descrição da espécie foi publicado no mês julho deste ano na revista internacional Zoological Studies.
Uma nova espécie de lagostim foi descoberta na área de banhado do Parque Municipal Imperatriz Leopoldina em São Leopoldo, o Parastacus macanudo. A descrição da espécie foi publicado no mês julho deste ano na revista internacional Zoological Studies.
O mestrando do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Augusto Frederico Huber, e o seu orientador, Felipe Bezerra Ribeiro, fizeram a descoberta em uma expedição de campo realizada no mês de julho de 2018, com o objetivo de fazer o levantamento da diversidade de lagostins no parque. De acordo com Huber, o biólogo do Jardim Botânico do Parque Imperatriz na época, Julian Mauhs, informou previamente a existência de tocas dos crustáceos, evidentes pela presença de ornamentações externas, denominadas chaminés.
Para a escolha do nome da espécie, os pesquisadores usaram uma expressão típica do Rio Grande do Sul, sendo denominado como Parastacus macanudo. “Entre todos os termos que pesquisamos, ‘macanudo’ acabou sendo o que melhor se encaixava para esta espécie. A palavra se refere a algo grande, forte e admirável. Estas características fazem alusão a caracteres morfológicos da espécie”, explicou Huber.
A nova espécie apresenta os quelípodes (pinças) bastante desenvolvidos em relação ao corpo, se comparado com outras espécies encontradas no Rio Grande do Sul. A identificação foi feita baseada em bibliografia e na comparação com outras espécies já descritas para o gênero. Segundo Huber, a espécie encontrada é a 15ª descrita para o gênero Parastacus, sendo que destas, seis espécies são endêmicas (que só ocorrem aqui) do RS.
A descoberta de uma nova espécie de lagostim representa um aumento na riqueza específica destes crustáceos, a qual vem crescendo bastante nos últimos anos com a descobertas de outras novas espécies. Mesmo assim, segundo Huber, o grupo ainda apresenta uma riqueza subestimada. “O fato dessa espécie ter sido encontrada numa região tão próxima de Porto Alegre é reflexo disto. Sem falar que com essa descoberta, essa espécie de lagostim pode receber a devida atenção e proteção por parte do parque e dos órgãos ambientais, contribuindo para a conservação da espécie”, salienta o pesquisador.
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