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SAÚDE Notícia da edição impressa de 26 de Agosto de 2020.

Santa Maria lidera casos de esclerose múltipla no Brasil

Doença surge com a falha de conexão entre os neurônios; cidade tem 27 casos a cada 100 mil habitantes

Doença surge com a falha de conexão entre os neurônios; cidade tem 27 casos a cada 100 mil habitantes


/FREDY VIEIRA/ARQUIVO/CIDADES
Santa Maria é a cidade brasileira com maior número de diagnósticos de esclerose múltipla (EM) no Brasil. Com uma média nacional entre 15 e 18 casos para cada 100 mil habitantes, o município do Rio Grande do Sul registra 27 casos para a mesma proporção. No total, o País tem cerca de 40 mil casos, uma doença com uma ampla diversidade de sinais e sintomas, o que dificulta seu diagnóstico precoce.

Santa Maria é a cidade brasileira com maior número de diagnósticos de esclerose múltipla (EM) no Brasil. Com uma média nacional entre 15 e 18 casos para cada 100 mil habitantes, o município do Rio Grande do Sul registra 27 casos para a mesma proporção. No total, o País tem cerca de 40 mil casos, uma doença com uma ampla diversidade de sinais e sintomas, o que dificulta seu diagnóstico precoce.

"Os sintomas mais comuns da esclerose múltipla são a fadiga, problemas de visão e motores e alterações sensoriais (formigamentos, sensação de queimação). Eles indicam que, muito provavelmente, esse indivíduo é portador de esclerose, uma doença que provoca falhas de conexão entre os neurônios", explica o neurologista, Juarez Silva Lopes, um dos autores do estudo que aponta Santa Maria como a recordista de casos no Brasil.

Nas pessoas afetadas pela EM, as células imunológicas invertem seu papel; ao invés de protegerem o sistema de defesa do indivíduo, passam a agredi-lo, produzindo inflamações. As inflamações afetam particularmente a bainha de mielina - uma capa protetora que reveste os prolongamentos dos neurônios, denominados axônios, responsáveis por conduzir os impulsos elétricos do sistema nervoso central para o corpo e vice-versa. O diagnóstico é basicamente clínico, complementado por exames de imagem como, por exemplo, a ressonância magnética.

E por conta da diversidade de sintomas, às vezes leva-se tempo até o diagnóstico, essa demora impacta negativamente, já que a doença é progressiva. "O diagnóstico precoce é o maior aliado do paciente, exatamente por isso, precisamos falar sempre sobre a esclerose múltipla. A doença é incurável, mas sua evolução pode ser controlada, garantindo qualidade de vida", explica o neurologista.

A esclerose geralmente surge sob a forma de surtos recorrentes, sintomas neurológicos que duram ao menos um dia, mas isso varia de paciente para paciente. "Por isso, é importante não se comparar com outros pacientes, a doença tem perfis distintos. A progressão, a gravidade e a especificidade dos sintomas são imprevisíveis e mudam de uma pessoa para outra", finaliza o médico.

Desde 2006, uma lei federal estabeleceu o dia 30 de agosto como o Dia nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. O mês todo ganhou o título de "Agosto Laranja" para alertar sobre os sinais e disseminar informações sobre a doença, que é mais comum entre mulheres jovens (de 20 a 40 anos).

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