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VAREJO Notícia da edição impressa de 18 de Junho de 2020.

Empresários da Serra apostam na retomada em cinco anos

Levantamento feito pela UCS apontou que a maioria das empresas consultadas precisou fazer demissões

Levantamento feito pela UCS apontou que a maioria das empresas consultadas precisou fazer demissões


/IZLENE ZORTÉA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais da Universidade de Caxias do Sul (Ipes-UCS) realizou um estudo sobre os impactos da Covid-19 no ambiente de negócios. A pesquisa, que segue andamento, teve início em 16 de abril e já contou com a participação de 103 empresas (68% caxienses), que responderam um questionário virtual de forma voluntária. Das consultadas, a maior parte foi de organizações com mais de 100 funcionários (43,14%), sendo que a maioria dos participantes foi de proprietários e/ou diretores.
O Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais da Universidade de Caxias do Sul (Ipes-UCS) realizou um estudo sobre os impactos da Covid-19 no ambiente de negócios. A pesquisa, que segue andamento, teve início em 16 de abril e já contou com a participação de 103 empresas (68% caxienses), que responderam um questionário virtual de forma voluntária. Das consultadas, a maior parte foi de organizações com mais de 100 funcionários (43,14%), sendo que a maioria dos participantes foi de proprietários e/ou diretores.
O trabalho, que já revela percepções sobre temas como preparação para crise, medidas emergenciais, respostas à pandemia e seus impactos, é coordenado pelos professores Roberto Birch Gonçalves, diretor do Ipes-UCS, e Fábio Verruck, coordenador do bacharelado em Comércio Internacional na universidade. "O objetivo é fornecer dados para as empresas planejarem e balizarem decisões nos negócios, considerando o cenário geral, visto que os dados são exibidos aos respondentes na conclusão do questionário", explicam. A partir dos resultados, os docentes avaliam que, apesar dos efeitos imediatos da pandemia, de maneira geral, há certo otimismo dos empresários em relação à recuperação das atividades em longo prazo.
Os resultados são dinâmicos, atualizados automaticamente conforme cada novo respondente. De acordo com os professores, os dados apurados até esta semana apontam uma resposta rápida no que se refere à preparação para a crise; 45,1% das empresas participantes criaram planos de continuidade comercial como resposta à pandemia, e 16,67% disseram já possuir planos de contingência antes mesmo da crise.
Entre as medidas emergenciais destacaram-se a adaptação dos padrões de trabalho e a redução da equipe para diminuir custos operacionais. As principais respostas à pandemia foram no sentido de redução de custos (demissões e corte de despesas), continuidade do trabalho por meios remotos e aumentos nos cuidados referentes à higiene.
Os participantes revelaram acreditar que os efeitos mais severos da pandemia acontecerão no curto prazo. Já em longo prazo, daqui a cinco anos, a maioria crê que não haverá mais efeitos econômicos da pandemia - o percentual é de 60,8% daqueles que acreditam que, neste prazo, sua demanda aumentará ou permanecerá igual ao período anterior à crise.
Os dados demonstram uma dificuldades na avaliação dos impactos da pandemia nos próximos seis meses. A maioria se mostrou preocupada com a queda nas receitas e a menor demanda do consumidor (14,74%), enquanto 11,37% estão preocupados com as incertezas do ambiente e a falta de informações suficientes para tomar decisões de negócios.
Entre os respondentes, também se identificou a percepção de que não estão prontos para atuar com trabalho remoto. A falta de uma política de trabalho remoto e de recursos tecnológicos para sua implementação também se mostrou fator importante para a limitação das medidas de combate ao coronavírus nas empresas, fatores que são superados pelo motivo principal, a falta de recursos financeiros.
A pesquisa deve continuar por mais algumas semanas. Os docentes pretendem refinar os dados, analisando o comportamento das empresas diante do cenário conforme seus segmentos de mercado.
 
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