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A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) começou, nesta segunda-feira, a realizar os exames para Covid-19. A estimativa é que, inicialmente, a instituição possa processar 150 testes ao dia, mediante critérios médicos e epidemiológicos. Os testes serão feitos a partir da demanda de internações de unidades de saúde da região e, eventualmente, do Estado. Profissionais que atuam no enfrentamento da Covid-19, com suspeita de contágio, também serão atendidos, mediante critérios adequados.
De acordo com o reitor da UFSM, Paulo Burmann, esse é um incremento muito importante para o enfrentamento à pandemia. "Equipamentos e laboratórios de pesquisa, a partir de uma parceria técnico-científica, estão sendo estruturados e reorganizados para essa função estratégica e fundamental", destaca. No campus de Palmeira das Missões, a testagem começou no fim de abril.
A iniciativa é um esforço conjunto de docentes e técnicos pesquisadores, com apoio da estrutura administrativa da UFSM, do Hospital Universitário de Santa Maria, do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Trabalho e de empresas parceiras. Uma equipe de profissionais da Universidade Franciscana também atua de forma integrada e vai realizar os exames sob os mesmos padrões técnicos e critérios de demanda.
Além disso, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) aprovou o projeto de pesquisa da universidade que vai tratar sobre impacto econômico da pandemia no Estado. O observatório será coordenado pelos professores Daniel Arruda Coronel e Nelson Guilherme Machado Pinto, com a participação de outros docentes.
O objetivo do projeto é verificar os impactos socioeconômicos causados pela Covid-19 no Rio Grande do Sul, das macrorregiões brasileiras e da economia brasileira como um todo, estimando cenários de recuperação para as economias e as realidades sociais de cada localidade por meio da criação de um observatório socioeconômico. O projeto terá uma estrutura física nos campi de Santa Maria e Palmeira das Missões. A previsão é que a página do observatório na internet esteja no ar até o final de maio.
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