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SAÚDE Notícia da edição impressa de 24 de Março de 2020.

Alunos da UPF produzem máscaras e jalecos para hospital

Cerca de 200 mil itens serão produzidos pela equipe de estudantes

Cerca de 200 mil itens serão produzidos pela equipe de estudantes


/LEONARDO ANDREOLI/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O período vivido e a insegurança com relação ao avanço do coronavírus (Covid-19) podem ser oportunidades para que a solidariedade e a ajuda mútua ganhem forças. É com esse objetivo que a Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio do curso de Design de Moda e com a ajuda da prefeitura e dos hospitais da cidade, iniciou, nesta semana, a produção de máscaras e jalecos para uso na rede de saúde do município. O grupo, formado por voluntárias, vai utilizar a estrutura do curso da UPF e contará com o auxílio de equipamentos e da experiência da área têxtil do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP).
O período vivido e a insegurança com relação ao avanço do coronavírus (Covid-19) podem ser oportunidades para que a solidariedade e a ajuda mútua ganhem forças. É com esse objetivo que a Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio do curso de Design de Moda e com a ajuda da prefeitura e dos hospitais da cidade, iniciou, nesta semana, a produção de máscaras e jalecos para uso na rede de saúde do município. O grupo, formado por voluntárias, vai utilizar a estrutura do curso da UPF e contará com o auxílio de equipamentos e da experiência da área têxtil do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP).
Cerca de 200 mil itens serão confeccionados pela equipe, com prioridade para as máscaras de proteção. Segundo Adriana Oliboni Vigo, responsável pela área têxtil do HSVP, já faltam equipamentos e também matéria-prima para a confecção deles. Por isso, para ela, é fundamental que setores, empresas e pessoas se unam neste momento. "Tivemos uma reunião do Comitê do Coronavírus e, a partir dali, vimos a necessidade de trabalhar coletivamente. Precisamos unir forças, e agora é a hora", ressaltou.
Todo o processo seguirá protocolos de cuidado com a esterilização do material e também com os voluntários que forem trabalhar, mantendo um número reduzido de pessoas, que trabalharão em escala, e mantendo a distância mínima sugerida pelos órgãos de saúde. De acordo com a professora Dulci Antunes, a ideia é que tanto a UPF quanto o hospital e as pessoas que participarão, possam trocar suas experiências e conhecimentos, visando à confecção, mas também o trabalho coletivo. "Tivemos a ideia de unir o curso, com acadêmicos, egressos e professores, além de chamar a comunidade para que possa fazer parte dessa força-tarefa. Sabemos que os dias serão difíceis, mas também sabemos que podemos colaborar. Se cada um fizer a sua parte, o processo será menos doloroso", pontuou.
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