O dia 25 de julho marca, exatamente, o primeiro ano de operação do sistema de videomonitoramento de Estrela. Inaugurado em 2018, ele conta com 24 câmeras de alta definição, uma central de imagens e sala de controles instalada na sede do 40º Batalhão de Polícia Militar, em um investimento anual de R$ 300 mil. Levantamentos apontam redução de em média 60% e 70% das incidências na área de abrangência das câmeras e tem colaborado na elucidação de crimes praticados em outras áreas.
Logo após o primeiro mês de operação, em agosto passado, o resultado prático já trazia resultados satisfatórios. Além da vigilância permanente de importantes locais que oportunizou à Brigada Militar (BM), o sistema foi utilizado de forma direta dezenas de vezes, como em casos de total importância para operações e investigações, como na observação e identificação de suspeitos a assaltos, perseguições e definição de materialidade. A abrangência do sistema também se destaca. Ajudou a identificar desde vândalos do Parque Princesa do Vale, na área central, a suspeitos de crimes em áreas mais afastadas, como o da ocorrência de uma tentativa de estupro e roubo em caso ocorrido às margens da BR-386.
Para o secretário da Seplade, Paulo Ricardo Fink, trata-se de um investimento pontual de grande benefício. "Como em muitas áreas, hoje a segurança necessita do avanço tecnológico para melhor desempenhar o seu papel. O videomonitoramento já trouxe vários avanços. Permitiu maior agilidade à Brigada Militar no atendimento das ocorrências, ajudou a Polícia Civil na elucidação de muitos casos e há a paralela facilidade na troca de informações entre estas corporações", diz. "Os resultados e reflexos disto, muito positivos, nos é trazido não apenas por quem fez o investimento na respectiva ferramenta, mas principalmente por quem atua com a mesma. Dados e números iniciais apontam a uma significativa redução das ocorrências nas mais diversas áreas e casos, o que confirma tratar-se de o maior mas também melhor e válido investimento realizado por nós neste sentido", complementa o secretário.
Segundo o capitão do 40º Batalhão de Polícia Militar, Jorge Luís Engster, a corporação considera fundamental esta parceria com outros órgãos públicos e a comunidade no intuito de trabalhar a redução da criminalidade. "Em Estrela, este sistema veio auxiliar na vigilância da nossa cidade e dar oportunidade de a BM se dedicar, atuar mais na prevenção dos crimes, ou seja, não apenas combatê-los, mas também preveni-los para que nem mesmo aconteçam", avalia Engster. "Também conseguimos reduzir vários grupos criminais, principalmente os que agem contra o patrimônio público e particular, como furtos e roubos, a estabelecimentos a pedestres. E tendo em vista a nossa defasagem de material humano, esse sistema veio a suprir um pouco esta precariedade, pois em algumas circunstâncias e eventos, a tecnologia é importante", analisou.
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