Localizado no Parque das Figueiras, o Horto Florestal de Estrela produz mudas de árvores utilizadas na arborização urbana, em compensação ambiental e para distribuição à comunidade em geral. Com 7,8 hectares, o local abriga exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local. A área total da propriedade abrange uma parte de vegetação conservada com dois hectares e uma em processo de regeneração manejado, onde foram introduzidas mais de 5 mil mudas de espécies arbóreas nativas seguindo exigentes critérios ambientais de seleção das mudas, com a utilização de práticas orgânicas de manejo.
A construção de um viveiro pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), como parte da compensação ambiental pelas obras realizadas na aldeia indígena, nas margens da BR-386, melhorou as condições para a produção das mudas no horto. Com mil metros quadrados, a estrutura possui piso de concreto, sombrite e irrigação automatizada, propiciando as condições necessárias para o desenvolvimento das mudas.
Servidores da secretaria municipal do Meio Ambiente são responsáveis pela coleta de sementes, plantio das mudas e o replantio em sacos adequados, de acordo com seu desenvolvimento. Hoje, conforme o secretário Hilário Eidelwein, existem cerca de 20 mil mudas no local. Basicamente são produzidas espécies floríferas e frutíferas da Mata Atlântica, nativas do Rio Grande do Sul. Entre elas estão ipê-amarelo e roxo - árvore símbolo de Estrela - jerivá, pitanga, cereja, guabiju, guabiroba, araçá, angico, ingá, pata-de-vaca, entre outras.
Uma das finalidades das mudas produzidas no horto é a sua utilização na arborização urbana. São muitos os problemas que podem ser causados pelo plantio de árvores inadequadas junto aos equipamentos urbanos como fiações elétricas, encanamentos, calhas, calçamentos, muros e postes de iluminação. As mudas a serem introduzidas nos passeios públicos pela secretaria de Meio Ambiente são nativas, e a espécie escolhida para cada local obedece a um estudo preliminar que determina qual se adequará melhor às características da área. A equipe que realiza o plantio tem utilizado normalmente espécies como a quaresmeira e ipê-amarelo, de porte médio.
Em relação às podas, o secretário observa que sua função é adaptar a árvore e seu desenvolvimento ao espaço que ela ocupa. A poda de exemplares no passeio público, segundo ele, deve ser feita de modo a facilitar a cicatrização do corte e somente será realizada pela equipe da secretaria do Meio Ambiente quando houver necessidade. Os pedidos são avaliados por biólogo em ordem cronológica e devem ser feitos diretamente na secretaria. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (0xx51) 3981-1043.
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