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Brasil acolheu 101 ucranianos que fugiram da guerra em março
Segundo os dados, em 2022 quatro ucranianos foram reconhecidos como refugiados no país e outros 37 aguardam resposta ao pedido em andamento
O Brasil concedeu 74 vistos e 27 autorizações de residência humanitária a ucranianos no mês de março, em um total de 101 acolhidos, de acordo com um balanço divulgado pelo Ministério da Justiça nesta segunda-feira (11).
A portaria interministerial de acolhida humanitária para pessoas dessa nacionalidade afetadas pela guerra com a Rússia foi regulamentada no dia 3 de março e prevê tanto o visto, que pode ser solicitado no exterior, quanto a autorização de residência para aqueles que já estão em solo brasileiro.
Segundo os dados, em 2022 quatro ucranianos foram reconhecidos como refugiados no país e outros 37 aguardam resposta ao pedido em andamento. De 2010 a 2021, 74 solicitações do tipo foram recebidas e 15 foram aprovadas.
O status de refugiado, que prevê uma série de proteções a pessoas perseguidas em seus países ou vítimas de conflitos, é julgado pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare).
De acordo com o governo, juntamente com os poloneses, os ucranianos compõem o maior contingente de imigrantes eslavos no país.
Entre janeiro de 2010 e dezembro de 2021, mais de 3.300 pessoas dessa nacionalidade registraram residência no país, a maioria delas -quase 2.300- na região Sudeste. A maioria (83%) é do sexo masculino e possui entre 25 e 39 anos.