Rússia diz que relações com o Reino Unido estão 'no ponto mais baixo'; EUA questiona esforços de Macron

Washington reforçou nesta sexta-feira (11) que uma invasão pode acontecer a qualquer momento

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This handout video grab taken and released by the Russian Defence Ministry on February 11, 2022 shows British Defense Secretary Ben Wallace (4th L) and Russian Defence Minister Sergei Shoigu (3rd R) attending a meeting in Moscow. - Russia's Defence Minister Sergei Shoigu said on February 11 that Moscow's ties with London were at a low point as he met UK Defence Secretary Ben Wallace for rare talks amid soaring tensions over Ukraine. "Unfortunately, the level of our cooperation is close to zero and about to cross the zero meridian and go into negative, which is undesirable," Shoigu said in remarks carried by Russian news agencies. He said he hoped for talks "without any escalation and raising the temperature even higher" in relations between Russia and the NATO bloc. Shoigu also accused the West of "gorging" Ukraine with weapons. (Photo by Handout/Russian Defence Ministry / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / RUSSIAN DEFENCE MINISTRY - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS Caption
Em meio ao aumento de tensões com o temor de uma invasão da Ucrânia por parte da Rússia, como acusam governos de potências ocidentais, o Kremlin voltou sua artilharia verbal nesta sexta-feira (11) contra o Reino Unido, que tem se alinhado aos Estados Unidos nesta crise.
O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, disse nesta sexta em reunião com seu homólogo britânico, Ben Wallace, que as relações entre Moscou e Londres estão em seu ponto mais baixo, segundo as agências de notícias do país. "Infelizmente, o nível da nossa cooperação está perto de zero e prestes a cruzar o meridiano zero e se tornar negativo, o que não é desejável", afirmou.
Moscou já vinha zombando abertamente da ministra das Relações Exteriores britânica, Liz Truss, que cometeu uma gafe geográfica ao dizer que apoiaria "aliados do Báltico através do Mar Negro" - mar que fica a mais de mil quilômetros dos países bálticos.
Ao mesmo tempo, os Estados Unidos questionaram a movimentação do lado francês para apaziguar a crise. No começo da semana, o presidente da França, Emmanuel Macron, foi a Moscou se reunir com Vladimir Putin e anunciou que ouviu do russo a promessa de que não escalaria o conflito -