Com a superlotação da rede hospitalar de Santa Catarina, o governo estadual decretou nesta sexta-feira (3), situação de emergência pelo prazo de 90 dias. A sobrecarga deve-se, principalmente, pela escalada de doenças infecciosas e respiratórias, além de casos de dengue. A portaria foi publicada no Diário Oficial do Estado.
Em 2021, houve sete óbitos por dengue em Santa Catarina. Já em 2022, foram confirmadas 54 mortes em decorrência da doença. A disparada representa um aumento de 200%. Em abril deste ano, 26 municípios catarinenses haviam declarado epidemia, três emitiram alerta de emergência.
Conforme o texto, durante o intervalo de três meses, o governo vai se preparar para a compra de equipamentos, contratação de pessoal e abertura de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Temendo um colapso em cidades do interior, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) estabeleceu duas portarias. A determinação sugere que os horários de atendimento das unidades da Atenção Básica sejam ampliados.
No auge da crise sanitária no estado, 23 pessoas aguardavam vagas em UTIs nesta sexta-feira, de acordo com informações da gestão estadual. Segundo o governo, nos próximos dias estão previstos: 10 leitos de UTI adulto, 6 de UTI neonatal e mais 8 de cuidados intermediários pediátricos.