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Volta às aulas na rede privada segue protocolos sanitários
Escolas particulares de todo Estado são orientadas a exigir o uso de máscaras para alunos a partir dos 4 anos
Atualizada às 11h45min - Parte da rede privada de ensino do Rio Grande do Sul deu início ao ano letivo nesta segunda-feira (14). De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), das cerca de 1.500 escolas particulares, aproximadamente 40% das instituições particulares retorna hoje às aulas, enquanto as demais abrem as portas para os alunos na próxima segunda (21).
“As escolas têm autonomia para definir seus calendários, desde que cumpram o cronograma de 200 dias letivos e os períodos obrigatórios de recesso e de férias”, explica Cássio Bessa, diretor do Sinpro/RS, ao alertar que a principal preocupação é com o cumprimento dos protocolos sanitários para evitar a disseminação da Covid-19.
As orientações do Sinpro/RS são para que todos os alunos a partir dos 4 anos de idade usem máscara, embora em algumas cidades não haja essa obrigatoriedade, caso de Porto Alegre. Segundo o sindicato, essa medida é fundamental para reduzir os riscos de contágio.
As salas de aula também recebem atenção especial. As classes devem estar afastadas, cumprindo o distanciamento de 1,2 metro, e janelas e portas abertas para garantir a ventilação do local. “Essa tem sido a rotina nos últimos anos, então as instituições de ensino estão preparadas”, afirma Bessa.
No entanto, um novo componente entra na lista de prioridades de 2022: a vacinação infantil. “Defendemos a vacinação das crianças na integralidade porque, além de proteger a saúde dos pequenos, é preciso lembrar que as crianças são consideradas vetor e podem levar o coronavírus para dentro de casa, contaminando os pais e os avós”, explica o diretor.
Ensino público retorna na próxima semana
As aulas da rede pública estadual começam na próxima segunda-feira (24) com foco no cumprimento rígido dos protocolos sanitários. O temor, segundo a presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, é quanto ao relaxamento das regras. "O governo precisa entender que não é hora para flexibilizar as medidas de contenção à Covid-19", afirma.
Boa parte dos professores e funcionários de escolas que trabalharam em esquema de plantão durante as férias se contaminaram e precisaram ser afastados. Com o retorno das atividades para os professores já nesta segunda-feira (14), a recomendação é de atenção total às normas para prevenção da doença.
O Cpers/Sindicato também orienta as escolas que o uso de álcool em gel e da máscara são essenciais, mas que o distanciamento também é fundamental para evitar o contágio. "Por isso, a ideia é cobrar a vacinação e testagem da comunidade escolar, com manutenção rígida dos protocolos", destaca Helenir.