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Economia

- Publicada em 04 de Novembro de 2021 às 15:38

Governo vai indicar Carlos Baigorri para presidência na Anatel

Baigorri ainda precisa ser sabatinado pela Comissão de Infraestrutura do Senado

Baigorri ainda precisa ser sabatinado pela Comissão de Infraestrutura do Senado


Agência Câmara/JC
O ministro das Comunicações, Fabio Faria, afirmou nesta quinta-feira (4), durante o leilão de 5G, que o governo federal irá indicar o nome de Carlos Baigorri, atual conselheiro da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), para a presidência da autarquia.
O ministro das Comunicações, Fabio Faria, afirmou nesta quinta-feira (4), durante o leilão de 5G, que o governo federal irá indicar o nome de Carlos Baigorri, atual conselheiro da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), para a presidência da autarquia.
Após participar de todo desenvolvimento do edital de 5G, o presidente Leonardo Euler de Morais deixa o cargo nesta quinta.
Baigorri ainda precisa ser sabatinado pela Comissão de Infraestrutura do Senado. Se aprovado, ele assume a agência de outubro deste ano a novembro de 2024.
O conselheiro é servidor da Anatel desde 2009, onde já assumiu cargos de superintendência. Com atuação na área de telecomunicações desde 2006, é economista pela UnB (Universidade de Brasília) e doutor em economia pela UCB (Universidade Católica de Brasília).
Até a noite de quarta-feira (3), não havia confirmação de que seu nome seria indicado. Euler tinha enviado aos conselheiros um memorando oficializando que deixaria o cargo. Assume como interino Raphael Garcia, superintendente de gestão da Anatel.
O leilão das frequências 5G acontece nesta quinta e pode se estender para outros dias. Quinze empresas formalizaram a disputa por lotes nas faixas de 700 MHz, 3,5 GHz, 2,3 GHz e 26 GHz. O valor da licitação, considerada a maior em termos de espectro da América Latina, é de cerca de R$ 50 bilhões.
As maiores operadoras de telefonia móvel do país, Claro, Vivo e Tim, já arremataram as principais faixas. O certame confirmou a expectativa de que as operadoras de grande porte ficariam com as frequências de 3,5 GHz, o chamado "filé mignon" do 5G.
O valor dos 183 lotes do leilão não será destinado à União. De caráter não arrecadatório, o leilão obriga que vencedores invistam na massificação do 4G, por exemplo, e na construção de uma rede privativa para o governo.
Folhapress
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