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Coronavirus

- Publicada em 10 de Março de 2021 às 14:54

Leite diz que, mesmo com volta da cogestão, restrições devem ser mantidas em março

Eduardo Leite projeta volta da cogestão em 21 de março, mas pretende aumentar restrições da bandeira vermelha

Eduardo Leite projeta volta da cogestão em 21 de março, mas pretende aumentar restrições da bandeira vermelha


FELIPE DALLA VALLE/PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC
Marcus Meneghetti
O governador Eduardo Leite (PSDB) projeta que o Estado deve permanecer com restrições de bandeira preta até o final de março, devido à gravidade da pandemia da Covid-19 no Rio Grande do Sul. Além disso, Leite disse que o Palácio Piratini deve retomar a cogestão da pandemia entre o governo estadual e as prefeituras em 22 de março. Entretanto, o Piratini deve tornar mais rígido os protocolos da bandeira vermelha, como uma garantia de que as prefeituras adotem medidas mais restritivas.
O governador Eduardo Leite (PSDB) projeta que o Estado deve permanecer com restrições de bandeira preta até o final de março, devido à gravidade da pandemia da Covid-19 no Rio Grande do Sul. Além disso, Leite disse que o Palácio Piratini deve retomar a cogestão da pandemia entre o governo estadual e as prefeituras em 22 de março. Entretanto, o Piratini deve tornar mais rígido os protocolos da bandeira vermelha, como uma garantia de que as prefeituras adotem medidas mais restritivas.
Leite conversou com jornalistas durante a coletiva de imprensa virtual que precede o Tá na Mesa, palestra organizada pela Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federação). Ao ser questionado se mantinha a volta da cogestão em 21 de março, Leite respondeu afirmativamente.
“É possível que a cogestão volte no dia 21 de março, mas é possível que ela venha acompanhada de mudanças nos protocolos da bandeira vermelha, no sentido de que a margem de ajustes nos municípios fique mais restrita”, adiantou.
O governador citou ainda algumas restrições que serão mantidas depois da cogestão, devido ao aumento das restrições previstas na bandeira vermelha. “Por exemplo, a suspensão geral de atividades deve permanecer, para além do dia 21 de março, deve ir até o final do mês, pelo menos. Ou seja, as restrições (a atividades comerciais) das 20h as 5h devem permanecer. Eventualmente, (novas) regras para os finais de semana ou a atividades específicas poderão ser acoplados”.
Leite justificou a medida devido à gravidade da pandemia no Estado. “Vamos chegar a cerca de 1000 mil óbitos na contabilidade dos óbitos da semana passada. Isso ainda vai continuar acontecendo nesta e na próxima semana, tendo em vista que boa parte das internações na UTI infelizmente vão se transformar em óbitos. Portanto, continuarão pressionando os indicadores (da pandemia)”, relatou. Cerca de 60% dos internados em leitos de UTI acabam morrendo em decorrência da covid.
“Por outro lado, a gente começa a observar uma redução dos casos, mas ainda de forma muito incipiente, de modo que seria precipitado dizer que já se vê uma redução. É importante enxergar isso em um prazo mais longo, para termos segurança de que há redução dos casos de contágio, para que possamos pensar em algumas permissões. Por exemplo, que o comércio, como é pedido, possa abrir para receber os carnês de quem paga no crediário, para que possamos pensar em algumas medidas menos restritivas em algumas atividades específicas”, concluiu.
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