Mais séries retornam às aulas presenciais em escolas públicas e privadas de Porto Alegre nesta segunda-feira. Decreto municipal autoriza o retorno nas unidades de Ensino Fundamental 1, Especial e EJA (ensino municipal). Na terça-feira (20), a
rede estadual retorna, de forma escalonada,
após adiamento e ainda com
resistência de municípios.
O decreto publicado nessa sexta-feira (16) também permite que familiares sentem agrupados em missas e cultos.
Já em 3 de novembro será a vez do Ensino Fundamental 2, especial, e primeiro e segundo anos do Ensino Médio e atividades de contraturno. Estudantes que não quiserem comparecer
devem ter garantida a oferta de atividades remotas como já ocorria. Esta previsão é do governo estadual e foi recomendada pela área do Ministério Público Estadual ligada à Infância e Juventude.
As aulas do Ensino Superior e de cursos de idiomas, esportes, artes, culinária e similares ainda não podem reativar as aulas.
O retorno desta segunda envolve 82,5 mil alunos das redes públicas e privada. Mas o fluxo será mais baixo.
Muitos estabelecimentos particulares já avisaram aos pais que fecharão o ano apenas com o ensino remoto. O Colégio Vicentino Santa Cecília
foi um dos primeiros a comunicar que não voltaria. "A vida é o bem maior. Perdendo essa não há volta", disse a instituição, em comunicado a pais e responsáveis pelos alunos.
Já a
rede Marista, que tem cinco unidades na Capital, confirmou que terá o retorno nesta segunda-feira, mas começando pela Educação Infantil e 3º ano do Ensino Médio que fizeram parte da primeira leva do calendário local de reativação das atividades presenciais.
Algumas escolas também fizeram pesquisa com as famílias sobre a intenção de mandar os estudantes. Casos como o do
Colégio Americano tiveram baixa adesão e informaram que não vão reabrir ainda este mês.
Só voltou até agora a Educação Infantil, a alimentação e atividades de apoio, 3º ano do Ensino Médio, educação profissional e EJA. Em 13 de outubro, recomeçou a alimentação para todas as outras escolas e as atividades de apoio dos ensinos fundamental, médio e especial.
Protocolos sanitários precisam ser seguidos e há um sistema de comunicação com a Secretaria da Saúde para informar sobre casos suspeitos de Covid-19. Equipes podem ir até a unidade, caso precise de mais testagem, ou as pessoas recebem voucher para ir ao posto de coleta de RT-PCR mais perto da escola.
Em caso de surto, a partir de dois registros do novo coronavírus, pode ter suspensão das atividades na turma ou até na escola, dependendo do alcance epidemiológico dos casos, explica o secretário adjunto da Saúde, Natan Katz.