Funcionários do
extinto Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) que ainda possuem vínculo de trabalho se reuniram no final da tarde desta terça-feira (13), em frente ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), para realizar uma vigília em contra o desligamento dos profissionais. Com faixas e vestindo jaleco, cerca de 150 pessoas participaram do ato.
A mobilização pede que o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RS) analise o recurso contra a extinção do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que impedia a terceirização dos serviços da atenção básica em saúde em Porto Alegre. Mesmo que haja decisão da Justiça Estadual que recolocou a questão do TAC na esfera estadual, a categoria quer ação da Justiça do Trabalho.
Durante a vigília, o presidente do Sindisaúde-RS, Julio Jesien, afirmou que "as eleições também impedem o desligamento de profissionais que são servidores públicos". No entanto, o sindicato que representa a categoria alega que o prefeito não cumpriu a liminar e começou as demissões há duas semanas.
A agenda mobilizações segue durante a semana. Na quarta, às 8h, está marcado um encontro no Posto Modelo, na avenida João Pessoa. De lá, os trabalhadores devem sair em caminhada em direção a prefeitura da Capital, no Centro Histórico.
Na quinta-feira, o protesto começa em frente à prefeitura, e no início da tarde uma caminhada vai até a Câmera de Vereadores de Porto Alegre, onde serão os funcionários devem ser recebidos pelo presidente da Casa. Na sexta, último dia de greve, os manifestantes irão se encontrar novamente no Tribunal Regional do Trabalho para receber a resposta das suas reinvindicações.
O movimento vai realizar novas assembleias para decidir sobre as futuras deliberações. "Se a decisão for desfavorável, vamos realizar uma assembleia e decidiremos os rumos do movimento", afirma Jesien.