Bulhões, que graduou em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) no começo dos anos de 1980 e depois fez a carreira no Rio Grande do Sul e pós-graduações no exterior, é professor do Departamento de Obras Hidráulicas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas.
Desde que foi oficializada, a escolha virou alvo de polêmica. Mesmo após o resultado da votação, a lista tríplice precisa ser encaminhada pelo Conselho Universitário (Consun) para o aval final do presidente da República.
Protesto da comunidade universitária ocorre no começo da tarde desta quinta.
A deputada gaúcha Maria do Rosário (PT)
protocolou um projeto para barrar a nomeação do professor Carlos André Bulhões como reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).
O futuro reitor, segundo a escolha do presidente, dará entrevista coletiva a partir das 15h. Desde essa quarta-feira (16), quando foi confirmada a informação da nomeação, o Jornal do Comércio busca ouvir o futuro reitor.
A transmissão ocorrerá a partir das 15h, pela plataforma do Zoom e vai durar uma hora e 15 minutos, conforme a assessoria de imprensa contratada. As orientações dadas é que os jornalistas poderão enviar os questionamentos por um chat online durante a transmissão e que um mediador lerá as perguntas durante a entrevista.
A atual reitoria se manifestou nessa quarta, por meio de nota, sobre a nomeação de Bulhões. Rui Vicente Oppermann e a vice-reitora Jane Tutikian disseram que a decisão opta por uma "
proposta amplamente derrotada" pela comunidade acadêmica, ignorando "os grandes avanços feitos nos últimos anos na construção de uma universidade de excelência acadêmica, plural e inovadora".
Nomeação de quem não teve maior votação ocorre desde 2019
Não é a primeira vez que é nomeado um gestor de Instituição Federal de Ensino Superior (Ifes) que não foi o mais votado em consultas na comunidade acadêmica.