Dependendo de bandeira laranja para poder voltar às aulas presenciais, Porto Alegre acena para a retomada das atividades em breve. "A partir de uma ou duas semanas, possamos pensar em retorno das atividades validando protocolos na área infantil privada", projetou o prefeito Nelson Marchezan Júnior, em videoconferência com setores empresariais, incluindo o ensino privado. decreto estadual
prevê o retorno.
Segundo Marchezan, até sexta-feira, o comitê de enfrentamento da pandemia vai analisar propostas de protocolos para medidas a serem adotadas desde a Educação Infantil ao Ensino Superior e também instituições conveniadas que atendem crianças. A intenção é convocar uma reunião com os setores para apresentar as propostas. A Capital soma mais de 340 mil pessoas ligadas à Educação em todos os níveis.
"A ideia é priorizar quem ainda não teve a chance de voltar a funcionar", disse o gestor do Executivo.
Tudo indica que o município não deve seguir o emaranhado de regras que forma definidas em regras estaduais. O prefeito ponderou que o setor envolve centenas de operações e que a intenção é ter estrutura mais simples. "Aqui não e como um município com cinco escolas. É muita demanda. Vamos fazer o modelo para as diferentes situações e será único", indica o prefeito.
O presidente do Sindicato do Ensino Privado do RS (Sinepe-RS), Bruno Eizerik, cobrou a instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde para a Educação (COE-Escola), que está previsto em decreto estadual e que seria o primeiro passo validar medidas adotadas nas escolas. Sem o aval do COE-Escola, estabelecimentos não poderiam abrir, mesmo que tudo esteja pronto para isso.
Marchezan respondeu a Eizerik que a cidade terá os seus procedimentos e ainda reforçou que, além das escolinhas, as turmas de educação de adultos (EJAs), e de Ensino Profissionalizante devem ter prioridade. O Sinepe-RS vai aguardar os protocolos para avaliar as condições exigidas.