Das 21 regiões do Estado, 13 estão classificadas em bandeira vermelha, de alto risco epidemiológico, no cenário preliminar do distanciamento controlado, divulgado no final da tarde desta sexta-feira (21). As demais oito regiões foram classificadas com bandeira laranja, que indica risco médio. O mapa definitivo da 16ª rodada do modelo será apresentado na segunda-feira (24), após análise de recursos dos municípios e associações regionais.
No desenho atual, as regiões de Santa Cruz do Sul e Lajeado apresentaram piora nos índices e passaram para a bandeira vermelha. Somam-se às regiões de Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Santo Ângelo, Santa Rosa, Capão da Canoa, Guaíba, Porto Alegre e Pelotas, que já estavam em risco alto e se mantiveram assim.
Mesmo que as regiões de Pelotas, Guaíba e Capão da Canoa tenham apresentado uma média final de indicadores que apontou redução na classificação de risco para bandeira laranja, o gabinete de crise do Palácio Piratini aplicou a regra de "trava" prevista no distanciamento controlado para as regiões com duas ou mais semanas classificadas em bandeira vermelha em um intervalo de 21 dias. Portanto, seguirão por mais uma semana em bandeira vermelha.
As regiões de Cruz Alta, Ijuí e Uruguaiana apresentaram melhora nos indicadores nesta rodada e reduziram a classificação para bandeira laranja.
Nesta rodada há ainda oito regiões habilitadas à
cogestão do modelo: Canoas, Taquara, Novo Hamburgo, Pelotas, Passo Fundo, Palmeira das Missões, Porto Alegre e Capão da Canoa, que podem adotar protocolos menos restritivos à bandeira de classificação, mas no mínimo iguais à anterior.
A vigência das bandeiras da 16ª rodada começa a valer a partir da meia-noite de terça-feira (25) e se encerra às 23h59min de segunda-feira (31).
Segundo a análise do Executivo gaúcho, houve melhora na maioria dos indicadores regionais exceto em novas hospitalizações ( aumento de 12%) e em número de óbitos ( aumento de 3%). Com isso, foi registrado leve aumento no número de leitos livres, de 3%, o que indica a necessidade de cautela dos gaúchos.