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- Publicada em 11 de Maio de 2020 às 00:00

Aulas das redes pública e privada ainda não têm data para retorno no RS, diz Leite

Retorno das atividades depende de protocolos que garantam segurança para a comunidade escolar

Retorno das atividades depende de protocolos que garantam segurança para a comunidade escolar


MENAHEM KAHANA/AFP/JC
Fernanda Crancio
As aulas das escolas e universidades das redes pública e privada do Rio Grande do Sul seguem suspensas e sem previsão de retorno. Durante live nesta segunda-feira (11), o governador Eduardo Leite afirmou que o governo trabalha para elaborar os protocolos que garantam a segurança do retorno às atividades educacionais, que movimentam 20% da população gaúcha. Também sinalizou que há possibilidade de autorizar o retorno da rede particular em um primeiro momento, se cumpridas todas as normas sanitárias e de segurança por parte desses estabelecimentos.
As aulas das escolas e universidades das redes pública e privada do Rio Grande do Sul seguem suspensas e sem previsão de retorno. Durante live nesta segunda-feira (11), o governador Eduardo Leite afirmou que o governo trabalha para elaborar os protocolos que garantam a segurança do retorno às atividades educacionais, que movimentam 20% da população gaúcha. Também sinalizou que há possibilidade de autorizar o retorno da rede particular em um primeiro momento, se cumpridas todas as normas sanitárias e de segurança por parte desses estabelecimentos.
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"Estamos discutindo os protocolos para voltar as aulas com segurança, até o momento ainda não fechamos os protocolos que deverão ser estabelecidos para a Educação, e somente com os propocolos fechados, que garantm segurança para a volta as aulas e observando os dados do Estado e regiões é que vamos fazer a definição sobre o retorno efetivo às aulas"
A intenção do governo é liberar primeiro as aulas da rede privada, que sofre com o impacto econômico do isolamento social e tem mais facilidade de se adequar às medidas de segurança e sanitárias, mas as adequações necessárias a esse retorno dependem do que for estabelecido nos protocolos em formatação. "Há argumentos para iguadade entre alunos da rede pública e privada para o retorno conjunto, mas há também a ser considerado que a rede privada, se não houver receita pela atividade da educação, terá dificuldade de cumprir seus compromissos. Não se pode desprezar que há uma atividade econômica na Educação também, mas o mais importante é que se cumpram os protocolos que garantam retorno seguro às aulas, é esse o nosso foco", enfatizou Leite.
O chefe do Executivo ponderou ainda que, caso a rede privada seja capaz de cumprir os protocolos e retomar as atividades com segurança, é possível que se estude o retorno das aulas primeirament da rede particular de ensino. "O que é certo é que a rede pública, pela necessária burocracia a ser cumprida, pode demorar mais tempo para estruturar seu sistema para um retorno seguro do que a rede privada, e não cabe à privada pagar o preço e esperar mais tempo. No momento as aulas continuam suspensas tanto para a rede pública quanto para a privada no Estado", completou.
O governador lembrou que embora jovens e crianças não sejam do grupo de risco, a atividade de ensino pressupõe reunião de um grande grupo de pessoas, o que geraria muita movimentação e circulação em ambientes favoráveis à transmissão do coronavírus e que, por isso, se mantêm fechados até então. As atividades escolares estão suspensas no Rio Grande do Sul desde o dia março e foram mantidas dessa forma no novo decreto publicada no último domingo (10). No início de maio, o governador havia sinalizado com a possibilidade de retorno da rede pública a partir de junho e da privada ainda ao longo de maio.
A educação é um dos 12 setores econômicos definidos pelo distanciamento controlado, anunciado no sábado (9), e deve ser regrada por protocolos específicos de cada bandeira regional. Segundo o decreto, essa determinação vale para “aulas, cursos e treinamentos presenciais em todas as escolas, faculdades, universidades, públicas ou privadas, municipais, estaduais ou federais, e demais instituições de ensino, de todos os níveis e graus, bem como em estabelecimentos educativos, de apoio pedagógico ou de cuidados a crianças, incluídas as creches e pré-escolas".
 
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